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Secretária do MS responsável pela difusão da cloroquina em Manaus, pede o direito de não falar na CPI

Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina”, coordenou uma comitiva de médicos que difundiu o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus em Manaus.

Mayra Pinheiro, Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde – Foto: Anderson Riedel/PR

Depois do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello conseguir o direito de não responder as perguntas durante a CPI da Pandemia, a secretária de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, também fez esse pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF). A secretária tem depoimento marcado para esta quinta-feira, dia 20.

Ela foi a responsável pelo planejamento de uma comitiva de médicos que difundiu o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus em Manaus dias antes de o sistema de saúde do Amazonas entrar em colapso, em janeiro último. O depoimento foi dado ao Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas.

O argumento da defesa de Mayra Pinheiro para esse pedido de habeas corpus no STF é basicamente o mesmo que está sendo usado pelos senadores da base governista: de que os depoentes estão sendo tratados com agressividade e que, por isso, eles precisam ter direitos preservados.

Mayra foi alvo de pelo menos quatro requerimentos apresentados pelos senadores da CPI. Eles querem saber qual é o envolvimento dela no incentivo do uso da cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada no tratamento da Covid, e mais especificamente qual foi o envolvimento dela no uso do medicamento em Manaus, dias antes do sistema de saúde pública do estado colapsar.

O pedido de habeas corpus também tem o objetivo para que ela possa ser acompanhada por um advogado durante a comissão e que a oitiva possa ser suspensa se ela não tiver os direitos preservados.

Com informações da CNN Brasil.


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