Sob a coordenação da psicanalista Alicia Beatriz Dorado de Lisondo e apoio da área de Infância e Adolescência da Febrapsi, foi formada uma comissão para iniciar a proposta, destinada a bebês, crianças e adolescentes em sofrimento psíquico, filhos de pais gravemente doentes, internados ou que morreram devido à covid-19. O projeto também é destinado a cuidadores, educadores, famílias acolhedoras, profissionais do Judiciário, da Saúde, por exemplo.
“O projeto foi criado com o objetivo de oferecer atendimento emergencial diante das reações de pânico, angústias e terrores que a pandemia vem provocando. São trágicas as consequências, pelo número de pessoas falecidas sem as necessárias despedidas e rituais para elaborar o luto, pelo grande número de doentes, pelo colapso no sistema de saúde e pelos bebês, crianças e adolescentes que ficaram órfãos em meio a uma crítica situação social, política, educacional, sanitária e econômica”, explica Alicia de Lisondo.
O atendimento é gratuito, 100% digital e dividido em quatro eixos: gestantes e bebês de 0 a 3 anos com as famílias; crianças de 3 a 11 anos; adolescentes e jovens de 11 a 21 anos e adultos que atendam a infância, sejam familiares, em escolas, creches, abrigos, no judiciário ou no serviço de saúde.
A depender do quadro, os pacientes poderão ser encaminhados a outros serviços de atendimento psicanalítico e interdisciplinar com pediatras, fonoaudiólogos, osteopatas, psicomotricistas, enfermeiros especializados em aleitamento materno, terapeutas ocupacionais e psiquiatras voluntários.
Interessados em receber o atendimento, bem como responsáveis por bebês, crianças e adolescentes, devem entrar em contato por mensagem de texto ou de voz pelo número (53) 98104-0202. As pessoas serão encaminhadas a um psicanalista, que combinará a forma de atendimento mais apropriada.
As informações são do Terra.
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