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Amazonas

Abraham Peixoto Campos Filho e Onilza Abreu Gerth são escolhidos para vagas de desembargadores do TJ-AM

Votação foi realizada de forma eletrônica e transmitida virtualmente no canal do TJAM, no Youtube.

Juíza Onilza Gerth foi escolhida para a vaga de desembargador do TJAM pelo critério de antiguidade. (Foto: Raphael Alves | Arquivo TJAM)

Os juízes Abraham Peixoto Campos Filho e Onilza Abreu Gerth foram os escolhidos para compor o Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas, na sessão realizada nesta terça-feira (11/5), por videoconferência, presidida pelo desembargador Domingos Jorge Chalub Pereira.

Primeiro ocorreu a eleição pelo critério de merecimento, para a vaga deixada pelo desembargador Aristóteles Lima Thury, falecido em fevereiro deste ano, sendo eleito para o cargo Abraham Peixoto Campos Filho, com 16 votos.

Na lista dos três mais votados pelo critério de merecimento, figuraram ainda a juíza Mirza Telma de Oliveira Cunha e o juiz Cezar Luiz Bandiera, cada qual com 11 votos, seguindo-se a ordem de antiguidade. Em futuras eleições por merecimento, se um juiz figurar três vezes seguidas em lista tríplice, será obrigatoriamente eleito.

O presidente Domingos Chalub abriu a votação, que pôde ser acompanhada pelo painel transmitido online, e em seguida pediu aos desembargadores que confirmassem os votos oralmente nos três juízes com maior pontuação atribuída, a partir dos quais foi feita a soma e divulgado o resultado final.

Participaram da votação os desembargadores: João Simões, Ari Moutinho, Socorro Guedes, Domingos Chalub, Yedo Simões, Flávio Pascarelli, Paulo Lima, Mauro Bessa, Cláudio Roessing, Carla Reis, Wellington Araújo, Jorge Lins, Laffayete Vieira Júnior, Nélia Caminha, Jomar Fernandes, Airton Gentil, José Hamilton Saraiva, Anselmo Chíxaro, Joana Meirelles e Vânia Marinho.

Juiz Abraham Peixoto Campos Filho foi escolhido para a vaga de desembargador pelo critério de merecimento. (Foto: Chico Batata | TJAM)

O juiz Abraham Campos Filho, ao final da votação, comentou que o sentimento era, sobretudo, de gratidão aos desembargadores que o honraram com a escolha e que vai continuar prestando a jurisdição, como sempre fez, ao longo dos 28 anos de sua trajetória na magistratura do Amazonas, “buscando a eficiência e a celeridade, e, acima de tudo, com serenidade”.

Aclamação

Na sequência, o presidente Domingos Chalub consultou os membros da Corte sobre a aclamação da juíza Onilza Abreu Gerth ao cargo de desembargadora, pelo critério de antiguidade. Seu nome teve plena aceitação e o presidente ressaltou que a aclamação – por unanimidade – ocorreu com justa razão, pela desenvoltura, competência e independência da futura colega.

Onilza Gerth recebeu os parabéns dos membros do colegiado e agradeceu a todos. “Recebo com muita alegria a aclamação, é um momento muito importante da minha vida, quero agradecer a Deus e à minha família, que oraram, e à Corte de Justiça, que me acolheu”, disse Onilza, que já vinha atuando no 2º grau como juíza convocada.

Ela acrescentou que vai completar 32 anos de magistratura em junho, que vai continuar fazendo seu trabalho de prestação jurisdicional à sociedade, se atualizando e buscando sempre servir.

A data da posse dos novos desembargadores ainda será definida pela Presidência do TJAM e deve ocorrer de forma virtual.

Currículos

Onilza Abreu Gerth nasceu em Coari, tem 59 anos, é casada e tem uma filha. Possui graduação em Direito, com especialização em Direito Processual Civil pela Universidade Federal do Amazonas, e está finalizando o Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidade Católica de Santa Fé, da Argentina.

Já atuou nas Comarcas de Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira; também como juíza eleitoral; em 1994 foi promovida por merecimento para a 8ª Vara Cível da Capital; já foi designada para atuar junto à Presidência, Vice-Presidência e Corregedoria-Geral de Justiça, em Turma Recursal, na Ouvidoria do TJAM e na Casa da Cidadania.

Abraham Peixoto Campos Filhos nasceu em Manaus, tem 56 anos, possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Amazonas, e estava como titular da 16ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus.

Já atuou como juiz em Jutaí e São Sebastião do Uatumã antes de ser promovido para a capital; como juiz eleitoral em várias cidades; como desembargador do Tribunal Regional Eleitoral; como juiz de Turma Recursal, auxiliar da Presidência, Vice-Presidência e Corregedoria; e na Associação dos Magistrados do Amazonas.


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