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Amazonas

“Imunidade de Rebanho”: Senador quer ouvir vice-governador do Amazonas na CPI da Covid

Em nota, o Governo do Amazonas informa que as afirmações feitas pelo vice-governador Carlos Almeida Filho não tem qualquer fundamento.

Vice-governador do Amazonas, Carlos Alberto Almeida Filho. (Foto:Divulgação/Internet)

O senador Humberto Costa (PT-PE) apresentou um requerimento na CPI da Covid para ouvir o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho (sem partido). Em entrevista ao Painel nesta quarta (5), Almeida Filho relacionou o alinhamento de Wilson Lima (PSC) com Jair Bolsonaro nas políticas de combate à pandemia com o surgimento da nova cepa de coronavírus no estado.

“Quando houve envolvimento do governador na operação da Polícia Federal, a estratégia foi mostrar alinhamento [com Bolsonaro]. Uma coisa era clara, a política era de afirmar que se tinha uma imunidade de rebanho. O que acabou acontecendo foi um laboratório, a P1 encontrou ambiente adequado”, disse. (…)

Com informações da coluna de Reinaldo Azevedo, no UOL.

Leia íntegra da reportagem publicada no 18 Horas, sobre o assunto.

Nota

O Governo do Amazonas, em Nota distribuída nesta quinta-feira, 06/05, rebateu as afirmações divulgadas pelo vice-governador:

“O Governo do Amazonas informa que as afirmações feitas pelo vice-governador Carlos Almeida Filho não tem qualquer fundamento. A prova disso são dezenas de decretos governamentais com medidas de restrições e de distanciamento social adotadas ao longo de mais de um ano de pandemia.

Além disso, em poucos meses, o Amazonas se tornou um dos Estados que mais vacina a sua população. Também em curto período de tempo, dada a emergência do caso, o governo do Estado ampliou em 331% a quantidade de leitos na Capital e em 340% no interior do estado.

Esses fatos, por si só, já demonstram o quanto são falsas as alegações de que o governo adotou posicōes contrárias ao que recomenda a ciência e as instituições de saúde.

Como já é de conhecimento público, a crise com a pandemia de Covid-19 no Amazonas foi agravada por uma nova cepa do novo coronavírus, que chegou de maneira imprevisível e muito mais mortal, ampliando exponencialmente a demanda por oxigênio na rede de saúde pública e privada, em janeiro deste ano. Essa mesma cepa, posteriormente, fez outras milhares de vítimas em todo o Brasil.

Não é hora de politicagem. É hora de trabalhar duro para evitar a perda de vidas humanas e recuperar a economia do estado do Amazonas, como o governo vem fazendo desde o inicio dessa crise.”


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