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Amazonas

Em operação no Amazonas, PF fecha serrarias e apreende madeira, equipamentos e veículos pesados

Durante a ação, a PF lacrou quatro serrarias e apreendeu madeiras de origem ilícitas, bem
como veículos e motosserra utilizados como instrumentos para prática de crimes ambientais

A Polícia Federal deflagrou, nesta semana (20 e 21/04), a Operação Isnashi,em combate às ilegalidades em serrarias, localizadas no sul do Amazonas,  por crimes ambientais e fraude em documentos públicos. Durante a ação, os policiais federais, com apoio do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, encontraram uma serraria que, apesar de embargada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) permanecia em funcionamento de forma clandestina no distrito de Matupi, em Manicoré/AM.

Além disso, no decorrer das atividades de policiamento ambiental, foram identificadas mais três
serrarias ilegais, que estavam com madeira sem comprovação de origem e não possuíam DOF
(Documento de Origem Florestal), além de haver indícios de outros crimes ambientais sob
investigação.

Na ocasião, a PF lacrou as quatro serrarias, apreendendo toda a madeira de origem ilícita
encontrada, bem como um caminhão, três reboques, quatro carretas, um trator, uma
caminhonete e uma motosserra. Os veículos e a motosserra foram apreendidos, pois vinham
sendo utilizados como instrumentos necessários para a prática de crimes ambientais.

Foram recolhidas amostras da madeira apreendida, as quais serão encaminhadas para exames
periciais diversos, inclusive para a aferição de sua exata origem, por meio do emprego de
inovadora tecnologia de isótopos estáveis.O IBAMA e o IPAAM serão comunicados sobre os ilícitos ambientais envolvendo as serrarias,

para que sejam iniciados os devidos processos administrativos, que podem resultar na aplicação
de multas e no embargo das atividades dos referidos estabelecimentos. O Ministério Público do Trabalho também será comunicado para apurar possíveis ilegalidades praticadas por essas
pessoas jurídicas em infringência às leis trabalhistas.

A partir desta operação, a Polícia Federal vai instaurar Inquérito Policial para esclarecer os fatos
e identificar outros possíveis envolvidos. A investigação terá prazo inicial de 30 dias para a
conclusão.  O nome da operação, ISNASHI, é uma alusão ao folclore amazônico, representando uma figura lendária, também conhecida como Mapinguari, que defende a floresta de ameaças humanas.


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