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Brasil

Pandemia: UTIs de 18 capitais brasileiras atingem 90% da capacidade

Segunda onda da pandemia da Covid-19 tem colapsado hospitais por todo o Brasil

Hospitais registram aumento no número de internações por Covid-19

A taxa de ocupação de leitos para casos graves da Covid-19 em UTIs ultrapassa 90%  em 18 capitais brasileiras. Porto Alegre, Porto Velho e Rio Branco não têm nenhum leito disponível, segundo levantamento da Folha.

A escalada de novos casos da doença colapsou hospitais pelo país. No início do mês, eram dez as capitais com mais de 90% de leitos de UTI em uso. Com a falta de vagas na rede de saúde, prefeitos e governadores começaram a adotar lockdowns e medidas mais restritivas de circulação.

Os três estados do Sul continuam com números alarmantes para tratar pacientes críticos. O Rio Grande do Sul tinha nesta terça-feira (16) apenas 11 vagas de UTI públicas.

Em Porto Alegre, a superlotação continua. A cidade chegou a ter contêiner instalado em hospital privado para abrigar corpos das vítimas do coronavírus. Com o atual estágio da pandemia no estado, outras alas hospitalares são usadas para atender pacientes críticos.

“Os hospitais que têm usinas ou tanques de oxigênio estão numa situação mais tranquila, mas quem utiliza cilindros está tendo dificuldade porque é a demanda por trocas é mais rápida, há falta de cilindros e entraves de logística”, afirmou o presidente da Femipa (Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Paraná) e do Sindipar (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná), Flaviano Feu Ventorim.

Em Rio Branco, os dois únicos hospitais públicos com leitos de UTI exclusivos para Covid-19 estão sem vagas. No estado, só há vaga disponível no município de Cruzeiro do Sul.

“E são leitos virtuais, porque temos uma fila de 15 pessoas esperando leito de UTI. Se tem um dia que tem uma ou duas vagas no sistema é porque, naquele momento, alguém morreu ou recebeu alta, mas já tem outros esperando”, disse o médico Guilherme Pulici, que é presidente do sindicato da categoria no estado.

Pelo colapso na capital, aumentou a procura de quem busca se tratar em casa, segundo Pulici, pressionando a demanda por oxigênio.

Leia mais na Folha.


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