Brasil
Alta dos combustíveis Petrobras sobe preço da gasolina pela 4ª vez no ano; alta é de quase 35% em 2021
Com os novos reajustes, o litro da gasolina nas refinarias acumula alta de 34,78% desde o início do ano. Já o diesel subiu 27,72% no mesmo período.
A Petrobras confirmou que vai elevar os preços da gasolina em R$ 0,23 por litro a partir desta sexta-feira. Com isto, o preço médio do combustível nos pontos de venda da companhia vai subir para R$ 2,48 por litro.
A estatal também informou que vai reajustar o preço do litro do diesel em R$ 0,34, em média, para R$ 2,58.
Com os novos reajustes, o litro da gasolina nas refinarias acumula alta de 34,78% desde o início do ano. Já o diesel subiu 27,72% no mesmo período.
No início o mês, a petroleira divulgou comunicado para reafirmar que não houve alteração no alinhamento dos seus preços de combustíveis em relação ao praticado no mercado internacional.
Em nota nesta quinta, a Petrobras afirma que esse alinhamento “é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”.
Os preços internacionais do petróleo atingiram nesta quarta-feira os maiores níveis desde janeiro do ano passado. O barril do tipo Brent fechou em alta de 1,6%, a US$ 61,14, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) avançou 1,8%, para US$ 61,14.
A estatal tentou amenizar o impacto das altas no bolso dos brasileiros, citando o preço pago pelos combustíveis internacionalmente. Em nota, destacou que, segundo pesquisa da Globalpetrolprices.com abrangendo 167 países, “o preço médio da gasolina ao consumidor final no Brasil está 17% inferior à média global e ocupa a 56ª posição do ranking sendo, portanto, inferior aos preços observados em 111 países”.
Para o diesel, em uma amostragem de 166 países, o preço final no Brasil está 28% inferior à média global, segundo a estatal, o que coloca o país na 43ª posição do ranking, com um preço inferior a 123 países.
“Em ambos os casos, os preços médios no Brasil estão abaixo dos preços registrados no Chile, Argentina, Peru, Canadá, Alemanha, França e Itália”, acrescentou.
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