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Brasil registra mais de mil mortes por Covid-19 em 24 horas

O País teve o segundo maior número de óbitos confirmados, nesta quinta-feira (17), desde o início da pandemia ao contabilizar 1.054 vidas pedidas no intervalo de um dia; total de mortes subiu para 184.876.

O Brasil voltou a registrar mais de mil mortes pela Covid-19 em um único dia. Nesta quinta-feira (17), foram 1.054 óbitos e 68.832 casos da doença, o segundo maior número já registrado, superando a marca alcançada na última quarta-feira. Agora, o País já soma 184.876 óbitos e 7.111.527 de pessoas infectadas desde o início da pandemia. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

A última vez em que o Brasil teve mais de mil mortes foi em 15 de setembro, quando registrou 1.090 óbitos. Na terça-feira (15), o mundo bateu o recorde diário de mortes, com 13.998 óbitos registrados.

Os dados do País são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S.Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Além dos dados diários, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 725, aumento de 33% em relação a 14 dias atrás. O País vem em uma tendência de alta de mortes, acima de 600 óbitos todos os dias, desde meados de novembro, com um breve intervalo de estabilidade.

Uma média móvel de mortes superior a 700 foi registrada pela última vez em meados de setembro. Todas as regiões continuam com aumento da média móvel de mortes em relação a 14 dias atrás. Somente o Norte tem situação estável (com 11% de aumento).

Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe estão em situação de crescimento da pandemia, com aumento da média móvel de mortes.

Amazonas, Goiás, Rondônia, Roraima e Tocantins apresentam estabilidade. Os outros dois estados estão em queda.

O Brasil tem uma taxa de 94,9 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (310.095), e o Reino Unido (66.150), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 92,7 e 99.5 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil havia ultrapassado a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (111,3), país com 67.220 óbitos pela doença. Contudo, com a segunda onda que assola a Europa, a Itália voltou a passar o Brasil.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 115.769 óbitos, tem 91,7 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 115,2. O país tem 36.858 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 144.451 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 10,7 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena rígida de início, o índice é de 93 mortes por 100 mil habitantes (41.365 óbitos).

O balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (17) registrou 69.826 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus no Brasil e 1.092 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, foram 184.827 óbitos acumulados e 7.110.434 casos confirmados no país.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​​


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