Economia
Bolsa de valores fecha acima de 110 mil pontos após nove meses e dólar comercial encerra vendido a R$ 5,32
A moeda norte-americana caiu para o menor nível em seis dias, com recuo de R$ 0,0551 (-1,03%) depois que a cotação abriu a sessão em leve alta; dólar teve queda em relação às moedas dos principais países emergentes.
Em mais um dia de euforia no mercado financeiro, a bolsa de valores superou a marca de 110 mil pontos pela primeira vez desde o fim de fevereiro. O dólar caiu para o menor nível em seis dias, após oscilar durante a sessão. As informações são da Reuters, com publicação pela Agência Brasil.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta quarta-feira (25) aos 110.230 pontos, com alta de 0,4%. O indicador alternou momentos de alta e de baixa na maior parte da sessão, até firmar a tendência de ganho nas duas últimas horas de negociação. O índice está no nível mais alto desde 21 de fevereiro, quando tinha fechado em torno dos 113 mil pontos.
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,32, com recuo de R$ 0,0551 (-1,03%). A cotação abriu em leve alta, mas passou a cair ainda durante a manhã. Na mínima do dia, por volta das 15h15, a moeda norte-americana chegou a ser vendida a R$ 5,30.
O dólar caiu em relação às moedas dos principais países emergentes e manteve o movimento após a divulgação da ata da reunião mais recente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). O órgão defende a manutenção de recursos para financiar as ferramentas de apoio à economia, especialmente depois de a Secretaria do Tesouro norte-americano anunciar o encerramento de alguns dos principais programas no fim do ano.
Mais injeções de dólares na economia norte-americana diminuem a demanda pela moeda norte-americana em todo o planeta. Países com alta volatilidade na moeda, como o Brasil, são beneficiados com a redução do dólar. A indicação da ex-presidente do Fed Janet Yellen para a Secretaria do Tesouro a partir de 2021 também foi bem recebida pelos investidores, por indicar que as políticas monetária e fiscal dos Estados Unidos atuem de forma coordenada para recuperar o país da crise provocada pela pandemia de covid-19.
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