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Vice do Amazonas se diz inocente e joga fraude de respiradores no colo de Wilson Lima, informa O Antagonista
Almeida afirmou também desconhecer o dono da empresa Sonoar, que participou do negócio, e garante que nunca tratou de negociações envolvendo a compra dos respiradores.
Alvo da investigação sobre a compra superfaturada de respiradores para o combate à Covid-19, o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida, disse à Polícia Federal (PF) que desconhece o dono da Vineria Adega, a fornecedora dos equipamentos adquiridos por sua gestão.
Ele também afirmou não ter qualquer relação com Gutemberg Alencar, apontado como homem de confiança do governador Wilson Lima e responsável por intermediar o negócio.
Em depoimento, obtido com exclusividade pelo site O Antagonista, o vice disse que Alencar lhe foi apresentado como coordenador da campanha e só passou a ter contato com ele em março, por decisão de Wilson Lima.
Segundo ele, muitas pessoas apareceram, mas que “era necessário fazer um filtro” e que, nesse sentido, foi muito “criterioso”. Almeida afirmou também desconhecer o dono da empresa Sonoar, que participou do negócio, e garante que nunca tratou de negociações envolvendo a compra dos respiradores.
Mas que, “enquanto chefe da Casa Civil”, sua função “era cobrar dos servidores das pastas que realizassem a compra do equipamento” e que “sofria pressão inclusive do Ministério Público”. O vice-governador garante ainda que “nunca recebeu qualquer vantagem indevida”.
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