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Economia

Dólar comercial sobe para R$ 5,58 em dia de adversidades nos mercados externos

A moeda norte-americana chegou a ser vendida a R$ 5,62 e desacelerou a alta após o Banco Central vender US$ 560 milhões à vista das reservas internacionais.

Depois de duas sessões de queda, a moeda norte-americana voltou a subir nesta terça-feira (13), impulsionada pela adversidade nos mercados externos. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,581, com alta de R$ 0,054 (+0,98%). As informações são da Reuters, com publicação pela Agência Brasil.

A moeda chegou a abrir em leve baixa, mas operou em alta logo depois dos primeiros minutos de negociação. Na máxima do dia, por volta das 11h45, chegou a ser vendida a R$ 5,62, mas desacelerou a alta após o Banco Central vender US$ 560 milhões à vista das reservas internacionais, no primeiro leilão do tipo desde 28 de setembro.

No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. Depois de uma leve queda na sexta-feira (9), o índice Ibovespa, da B3, fechou esta terça-feira em alta de 1,04%, aos 98.501 pontos. O indicador está no maior nível desde 17 de setembro, quando tinha fechado pouco acima dos 100 mil pontos.

A suspensão dos estudos de uma vacina contra o novo coronavírus pela empresa Johnson & Johnson, após problemas em um participante, afetou o mercado global. A medida preocupa os investidores num momento em que mais países europeus apertam as restrições em meio a uma segunda onda de novos casos de Covid-19 no continente, o que pode enfraquecer a instável recuperação econômica.

O impasse nas negociações em torno do Brexit, cujos termos precisam ser definidos até o fim do ano, também influenciou o mercado internacional. No Brasil, a decisão da Petrobras de recomprar US$ 2 bilhões em títulos em circulação no exterior aumentou a demanda por dólares no mercado doméstico, impactando a cotação.

Apesar do cenário internacional adverso, a bolsa fechou em alta influenciada por ações de empresas varejistas, que sobem em meio à recuperação das vendas no comércio. O anúncio do presidente da Comissão Mista da Reforma Tributária no Congresso, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), de que pretende votar a proposta no colegiado até 10 de dezembro também agradou aos investidores na bolsa.


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