Conecte-se conosco

Amazonas

Abate de bovinos cai e o de suínos cresce no 2º trimestre do ano, no Amazonas

Abate de bovinos é o mais baixo para um 2º trimestre desde 2013, levando em consideração a série histórica iniciada em 1997.

No 2º trimestre de 2020, foram abatidos 56 mil e 800 cabeças de bovinos no Amazonas, quantidade 14,1% inferior à obtida no 2° trimestre de 2019 e 0,95% abaixo da registrada no 1º trimestre de 2020. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É o resultado mais baixo para um 2º trimestre desde 2013, levando em consideração a série histórica iniciada em 1997. Entre os mesmo segundo trimestre desse ano e do ano passado, a redução no peso das carcaças foi de 14,3%. O número de informantes da pesquisa para todo Estado, permaneceu em 17.

Houve reduções no abate de bovinos em 22 das 27 Unidades da Federação (UFs). Na Região Norte, foi possível observar crescimento apenas em Roraima (5,7%), na comparação do 2º trimestre de 2020 com o mesmo período de 2019. Todos os outros estados tiveram quedas acentuadas no abate de bovinos, sendo o Acre àquele que teve a maior redução (-15,7%), seguindo do Pará (15,5%) e Amazonas (14,1%). Para as carcaças, a maior redução percentual ocorreu no Amazonas (-14,4%), seguido do Acre (-12,3%).

O 2º trimestre de 2020 registrou o abate de 1.703 cabeças de suínos, uma queda de 11,5% em relação ao mesmo período de 2019 e um acréscimo de 14,8% na comparação com o 1° trimestre de 2020.

Considerando os suínos, houve aumento no abate em 11 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. No entanto, entre os Estados do Norte com participação acima de 1,0% no total de abates do Brasil, foi possível observar somente números em queda, sendo a maior a de Rondônia (-38,6).

Ovos

A produção de ovos de galinha foi de 12.419 mil dúzias no 2º trimestre de 2020, número 9,5% maior que o registrado no 2º trimestre de 2019.

Períodos de recessão econômica como o do isolamento social em função da pandemia do COVID-19 tendem a aumentar o consumo de ovos de galinha, por se tratar de uma fonte de proteína mais acessível do que as carnes. Houve aumentos na produção de ovos em 18 das 26 UFs com granjas enquadradas no universo da pesquisa. No Norte, houve aumento (na comparação entre o 2º trimestre de 2020 e o 2º trimestre de 2019) em todos os Estados com resultados divulgados, sendo o mais expressivo o de Rondônia (66,0%), e o menor aumento o do Pará (1,0%), enquanto o Amazonas teve aumento de 9,5%.


Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

15 − onze =