Primeira morte por Covid-19 no Amazonas completou cinco meses: total chega a 3.572

O Amazonas registrou na noite de 24 de março a primeira morte pelo novo coronavírus no estado. A vítima era um homem de 49 anos que, após ser identificado com a covid-19, foi transferido do município de Parintins para Manaus no sábado (21) e internado no hospital da rede pública estadual Delphina Aziz.

Desde aquela data, as autoridades somaram 3.572 mortos no Estado, o que equivale ao número de passageiros de 18 aeronaves Aribus A 321. O número de casos confirmados de contaminados no Estado chegou a 115.792 até a última segunda-feira (24/08).

De acordo com o governo do estado, a primeira vítima fatal no Estado, Geraldo Sávio, havia sofrido uma parada cardiorrespiratória e estava sendo acompanhado pela equipe médica da UTI (Unidade de Terapia Intensiva. Ainda segundo o governo do Amazonas, o quadro do paciente voltou a
agravar no início desta noite, e ele morreu. Ele era hipertenso e teria contraído a doença durante um evento de pescadores, em Manaus, que reuniu pessoas de vários locais do país.

Desde o primeiro caso de morte, o Amazonas virou notícia nacional e internacional, com caos no serviço público de saúde, enterros coletivos de vítimas e escândalos nos gastos com a saúde pública, que levou a Procuradoria da República a afirmar que o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), tinha “domínio completo” do esquema de superfaturamento da compra de respiradores mecânicos destinados ao enfrentamento da pandemia do coronavírus.

O governador foi alvo de buscas e bloqueio de bens na Operação Sangria, deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF). A PF chegou a pedir a prisão de Wilson Lima., mas o ministro do Superior Tribunal de Justiça Francisco Falcão negou as medidas consideradas mais duras “pelo menos neste momento”.

Na última segunda-feira, o boletim da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas apontava 13.987 pessoas com diagnóstico de Covid-19 no Estado sendo acompanhadas.

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