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Amazonas teve 62,6% de domicílios com beneficiários de programas de auxílio emergencial em julho

As Regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram os maiores percentuais, 60,6% e 59,6%, respectivamente.

Seis em cada dez domicílios do Amazonas (62,6%) teve um dos moradores como beneficiário de algum programa de auxílio emergencial em julho, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Covid19), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Três estados da região Norte estão entre os cinco com maior percentual: Amapá (68,8%); Maranhão (65,8%); Pará (64,5%); Alagoas (62,8%) e Amazonas (62,6%). Na sequência estão os demais estados do Nordeste e Norte, todos, exceto Rondônia (48,5%), com mais da metade dos domicílios recebendo auxílio emergencial. Todos os estados das demais regiões ficaram abaixo de 50%. No Sul, Rio Grande do Sul (29,6%) e de Santa Catarina (24,5%) tinham as menores proporções.

O percentual de domicílios recebendo o auxílio aumentou em todas as Grandes Regiões. As Regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram os maiores percentuais, 60,6% e 59,6%, respectivamente.

O total de pessoas desocupadas em julho foi de 12,3 milhões, 3,7% acima do total de junho (em termos absolutos, equivale a 438 mil pessoas). O Centro-Oeste foi a única região a apresentar queda da população desocupada (-3,8%), enquanto Norte (5,4%) e Sudeste (5,3%) apresentaram as maiores variações.

No Brasil, segundo os resultados da PNAD COVID, a taxa de desocupação aumentou em 0,7 pontos percentuais de junho para julho (passou de 12,4% para 13,1%).

A taxa em julho foi maior que em junho em todas as Grandes Regiões, exceto na Região Centro-Oeste, cujos valores, em ordem decrescente, em julho foram:  Nordeste (14,0%), Sudeste (13,7%), Norte (13,1%), Centro-Oeste (12,2%), e Sul (10,3%).

O rendimento médio real domiciliar per capita efetivamente recebido em julho foi de R$ 1.271, ou seja, 2,9% acima do valor de junho (R$1.236). As regiões Nordeste e Norte apresentaram os menores valores, R$ 899 e R$ 903, respectivamente.

Com relação às Grandes Regiões, em maio e junho, a Região Norte havia apresentado o maior percentual de pessoas com algum sintoma de síndrome gripal (8,9%, equivalente a 1,6 milhões de pessoas em junho), entretanto, em julho a Região Centro-Oeste, que tinha o menor percentual naqueles meses, passou a frente, ficando com 7,1% de pessoas com algum sintoma.

Na região Norte, quase 40% das crianças do fundamental e quase metade das do ensino médio ficaram sem atividades escolares para realizar durante o mês de julho. Por outro lado, no Sul, 91,7% das crianças do fundamental e quase 90% das do ensino médio conseguiram ter atividades escolares para realizar.

Já os itens básicos de higiene e proteção estão mais presentes em domicílios com rendimento per capita mais elevado. Destaca-se a menor presença de álcool 70% entre domicílios com menos de meio salário mínimo per capita na Região Norte (90,5%).


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