Amazonas
Polícia Civil do Amazonas informa que prende 468 autores por estupro de vulnerável e crimes contra crianças e adolescentes em 2025
De janeiro a novembro, a Depca realizou 113 prisões em flagrante e 97 cumprimentos de mandados de prisão, entre preventivas e temporárias.
A a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) informou nesta terça-feira 923/12) que, ao longo de 2025, somaou 467 prisões de infratores por esses crimes contra crianças e adolescentes, principalmente o estupro de vulnerável, em ações repressivas e medidas de acolhimento às vítimas em todo o Estado.
As prisões na capital foram efetuadas pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e, nos municípios do interior, pelas delegacias locais, com apoio do Departamento de Polícia do Interior (DPI). Essas ações refletem o compromisso da instituição com a segurança dos grupos mais vulneráveis.
De acordo com o delegado-geral adjunto da PC-AM, Guilherme Torres, o aumento do número de prisões deve-se ao crescimento das denúncias, o que demonstra a confiança da população no trabalho da Polícia Civil, além da articulação entre as forças de segurança para fortalecer a rede de proteção.
De janeiro a novembro, a Depca realizou 113 prisões em flagrante e 97 cumprimentos de mandados de prisão, entre preventivas e temporárias. Ao todo, foram instaurados 778 inquéritos policiais (IPs) por crimes contra crianças e adolescentes.
Conforme a delegada Kássia Evangelista, adjunta da Depca, a Polícia Civil tem atuado de forma integrada para intensificar o combate ao estupro de vulnerável, prestando apoio investigativo e considerando as diferenças de realidade entre a capital e os municípios do interior.
“O aumento das ações preventivas resulta também no crescimento do índice de denúncias, que são fundamentais para o trabalho investigativo, contribuindo para o combate às violências contra crianças e adolescentes”, afirmou a delegada.
De acordo com a autoridade policial, há também maior encorajamento para que as pessoas levem ao conhecimento das autoridades, por meio de denúncias, os casos de crimes contra vulneráveis. Por serem crimes de alta gravidade e eminentemente intrafamiliares, a delegada afirmou que se torna necessária a retirada do agressor do convívio da vítima.
Ainda segundo a delegada, além de realizar prisões dos infratores, a Depca atua com medidas preventivas e de acolhimento às vítimas, em parceria com outros órgãos da rede de proteção.
“Atuamos em conjunto com vários órgãos de proteção, como o Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítimas ou Testemunhas de Violência (Ciaca). O atendimento não se limita às investigações, mas também se volta ao acolhimento psicológico e assistencial desse grupo vulnerável”, afirmou.
Há ainda a possibilidade de acesso a outros serviços, como a Defensoria Pública do Estado (DPE-AM) e o Ministério Público (MP-AM). A centralização do atendimento permite que as vítimas e seus responsáveis recebam, em um único lugar, todo o auxílio necessário de modo emergencial.
Interior
O delegado Paulo Mavignier, diretor do DPI, destacou que a Polícia Civil atua de forma intensificada no combate a esses crimes em todas as regiões do Estado, inclusive em comunidades mais afastadas. A PC-AM registrou mais de 257 prisões por estupro de vulnerável nos municípios do interior.
“É importante deixar claro que a cultura da pedofilia não será mais aceita nem tolerada no interior do Amazonas. Não importa onde o criminoso esteja, iremos agir para prender o autor e libertar a vítima desse ciclo de violência”, afirmou.
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