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Brasil

Governo federal diz que ações contra garimpo e desmatamento ilegais defendem 60 mil indígenas e tiram R$ 900 milhões de invasores na Amazônia

Realizadas desde 2023, operações em 9 territórios destruíram mais de 900 acampamentos e 44 aeronaves, dentre outras estruturas do garimpo. Mais de 249 kg de ouro e de 230 kg de mercúrio foram apreendidos.

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O Governo do Brasil informou que a continuidade, em 2025, das operações de desintrusão que garantiram a proteção de mais de 60 mil indígenas nos cinco estados da Amazônia Legal e que o combate a atividades ilegais como garimpo e desmatamento causou R$ 902 milhões em prejuízos aos criminosos.

De acordo com o governo, as ações, realizadas desde 2023, têm o objetivo de proteger os territórios indígenas e preservar os modos de vida das comunidades. Este ano, as ações se iniciaram ou tiveram continuidade em cinco Terras Indígenas: Yanomami, Munduruku, Arariboia, Kayapó e Uru-Eu-Wau-Wau.

Os valores dos prejuízos se referem à destruição ou apreensão de materiais que servem de apoio à logística criminosa, dentre eles: cerca de 250 quilos de ouro; 2.537 motores de garimpo, 355 mil litros de óleo diesel, 948 acampamentos, 1.700 edificações, 138 maquinários pesados, 320 embarcações, e 44 aeronaves.

Esses resultados, ainda segundo o governo, são fruto dos esforços de mais de 20 órgãos e agências federais, e atendem a determinação do Supremo Tribunal Federal na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709. Ao todo, foram mais de 12 mil ações de controle , combate e fiscalização, coordenadas pela Casa Civil da Presidência da República.

Também foram apreendidos 187 mil quilos de cassiterita e 205 armamentos. Mais de 40 mil veículos e 545 aeródromos foram fiscalizados, resultando em mais de quatro mil autuações.

Na terra indígena Apyterewa, a ação federal reduziu em 100% os alertas de novas áreas de desmatamento no mês de dezembro de 2023, comparado a setembro do mesmo ano – período em que ocorreu a desintrusão. Resultado semelhante foi registrado na TI Kayapó, onde houve queda de 98% dos alertas de novas áreas de garimpo, entre março e julho deste ano.

Já na Terra Indígena Yanomami, onde a Casa de Governo mantém operações diárias desde março de 2024, houve 98% de queda da área de garimpo ativo, e redução de 97% na abertura de novos garimpos. As operações no território Yanomami seguem ativas e integradas, com o objetivo de continuar garantindo resultados concretos em segurança, saúde, meio ambiente e cidadania para os povos indígenas.


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