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Caças F-18 sobrevoam Golfo da Venezuela em meio à tensão com os EUA

À CNN Brasil, Comando Sul dos EUA disse que “conduz operações rotineiras e legais no espaço aéreo internacional” e não confirmou se aeronaves fazem parte de sua frota

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Imagem: FlighRadar24 / Reprodução

Dois caças F-18 sobrevoaram as águas do Golfo da Venezuela na terça-feira (9), de acordo com o site especializado em rastreamento de voos FlightRadar24. Isso acontece em meio ao aumento da pressão militar dos Estados Unidos na região do Caribe.

Segundo o site de aviação, as aeronaves voaram a uma altitude de cerca de 26 mil pés, o equivalente a quase 8 km.

Os voos duraram menos de uma hora e foram os mais acompanhados da plataforma durante esse período, com mais de 40 mil usuários monitorando as rotas simultaneamente.

Os aviões foram listados pela plataforma como aeronaves F/A-18E Super Hornet, fabricadas pela Boeing.

Esse modelo é frequentemente utilizado pela Marinha dos Estados Unidos e é descrito no site oficial da Força militar como uma “aeronave tática multimissão […] adequada para operar em porta-aviões, capaz de operar em quaisquer condições climáticas”.

Segundo as forças americanas, o F/A-18 é utilizado principalmente “como escolta de caças e para defesa aérea da frota”, mas também pode ser utilizado na função de ataque, para “projeção de força, interdição e apoio aéreo aproximado e profundo”

Questionado pela CNN Brasil sobre os voos identificados pelo FlightRadar24, um porta-voz do Comando Sul dos EUA — responsável por operações nas áreas da América do Sul, América Central e Caribe — disse que “o Departamento conduz operações rotineiras e legais no espaço aéreo internacional, inclusive no Golfo da Venezuela”, mas não confirmou que as aeronaves eram, de fato, da frota americana.

O porta-voz acrescentou que o Comando Sul continuará fazendo voos “com segurança, profissionalismo e de acordo com o direito internacional para proteger a pátria, monitorar atividades ilícitas e apoiar a estabilidade nas Américas”.

Além dos Estados Unidos, o Super Hornet compõe a força de ataque aéreo de outros sete países, incluindo Canadá, Austrália, Finlândia, Kuwait, Malásia, Espanha e Suíça.

O Golfo da Venezuela separa o extremo norte da Colômbia do noroeste do território venezuelano. À CNN, a Força Aérea da Colômbia disse que não houve violação do espaço aéreo colombiano. O governo venezuelano foi questionado, mas não se pronunciou.

Com informações da CNN


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