Amazonas
Após cobrança de sindicatos, governador do Amazonas anuncia pagamento de progressões dos trabalhadores da Educação
O Sinteam informou que considera que “é fundamental esclarecer que abono não substitui salário, não corrige perdas inflacionárias, não incorpora à carreira, não chega aos aposentados e não representa valorização profissional”.
Após cobrança do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), na semana passada, o governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), anunciou nesta segunda-feira (01/12), o pagamento, até o dia 27 de dezembro, das progressões horizontais e verticais a 23 mil servidores da rede estadual com valores retroativos a novembro.
A progressão horizontal é para profissionais conforme tempo de serviço e desempenho e alcançará 22.087 servidores. A progressão vertical contempla quem avança na carreira com títulos de especialização, mestrado ou doutorado, totalizando 1.206 professores e pedagogos.
O governador também anunciou os os valores do abono do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), cujo valor máximo será de 16,5 mil, também com pagamento previsto para o dia 27 de dezembro.
No caso do abono do Fundeb, o governo informou que os valores variam conforme a carga horária dos profissionais. Professores que trabalham 20 horas semanais receberão R$ 5.500; os que atuam 40 horas terão direito a R$ 11 mil; e os que trabalham 60 horas receberão R$ 16.500. Para os servidores administrativos com jornada de 30 horas, o valor será de R$ 8.250.
O governador também informou que o Estado vai adiantar o salário dos servidores, com pagamento marcado para os dias 22 e 23 deste mês.
No último dia 28, o Asprom Sindical e o Sinteam publicaram em suas redes sociais mensagens cobrando do governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil) a publicação das progressões para os professores da Secretaria de Educação do Estado (Seduc-AM).
Os sindicatos lembraram que no último dia 4 de novembro, o governador anunciou reajuste de 5,06% nos salários da área de Educação e progressões horizontais para 22.532 servidores e progressões por titulação para outros 730 profissionais. E afirmam que só foi cumprida a promessa do reajuste de 5,06%.
O Sinteam informou que, embora qualquer recurso destinado aos trabalhadores seja positivo, considera que “é fundamental esclarecer que abono não substitui salário, não corrige perdas inflacionárias, não incorpora à carreira, não chega aos aposentados e não representa valorização profissional”.
O sindicato cobra o pagamento do retroativo da data-base de 2025; as progressões por titularidade; as progressões por tempo de serviço, anunciadas e ainda não pagas; o restante da data-base de 2022, quitada apenas parcialmente; e a data-base de 2023.
Conforme o Sinteam, “o governo do estado tornou prática recorrente o uso de abonos em substituição à política salarial em anos pré-eleitorais, o que transforma uma obrigação do Estado em ação pontual de impacto temporário”.
O sindicato afirma que a valorização real dos trabalhadores da educação inclui: pagamento integral das datas-bases, regularização das progressões atrasadas desde 2019, cumprimento da carreira, transparência na aplicação dos recursos do Fundeb, e respeito aos direitos adquiridos.
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