Amazonas
CMA reúne exércitos de quatro países na 4ª Competição Internacional de Patrulha na Amazônia
A competição avaliou o preparo físico, técnico e psicológico dos participantes em missões simuladas de patrulha e combate.
Sob coordenação do Comando Militar da Amazônia (CMA), o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) realizou, entre os dias 3 e 14 de novembro, a 4ª Competição Internacional de Patrulha (CIPA). O evento reuniu equipes de selva do Brasil, Colômbia, França e Guiana, reforçando a integração entre exércitos e o intercâmbio de experiências em operações na região amazônica.
Desafio em ambiente de selva
Considerada uma das principais atividades internacionais de adestramento do Exército Brasileiro, a competição avaliou o preparo físico, técnico e psicológico dos participantes em missões simuladas de patrulha e combate. As provas ocorreram em áreas de selva amazônica, reproduzindo condições reais de operações em um dos ambientes mais desafiadores e imprevisíveis do planeta.
As equipes, representaram as Brigadas de Infantaria de Selva subordinadas ao CMA, ao Comando Militar do Norte (CMN) e aos países convidados. Logo no início das atividades, os competidores passaram por inspeção de saúde, verificação de armamentos e equipamentos, além de instruções sobre regras e procedimentos de segurança.
Técnica, resistência e espírito de corpo
Durante as provas, os militares foram submetidos a desafios de orientação terrestre, tiro de precisão, patrulhamento noturno, pista de obstáculos, comunicações e primeiros socorros em combate. O modelo de avaliação seguiu os padrões da Doutrina de Guerra na Selva, priorizando liderança, disciplina, resistência e trabalho em equipe.
Os competidores também foram avaliados na capacidade de planejamento tático, execução de missões e tomada de decisão sob pressão, características que definem o Guerreiro de Selva. A competição buscou, ainda, fortalecer o adestramento em ambiente de selva e o intercâmbio técnico entre as forças participantes.
Cooperação e diplomacia militar
Mais do que uma disputa de desempenho, a CIPA representou um exercício de cooperação internacional e diplomacia de defesa. A presença das forças da Colômbia, França e Guiana reforçou o compromisso compartilhado com a proteção e estabilidade da Amazônia, além de ampliar a interoperabilidade entre os exércitos e a confiança entre as nações parceiras.
Ao conduzir o evento, o Comando Militar da Amazônia reafirmou o papel de destaque do Brasil na coordenação de ações multinacionais de defesa e na promoção da integração regional. O CIGS, reconhecido mundialmente como referência em instrução de guerra na selva, consolidou sua posição como centro de excelência militar e espaço de intercâmbio profissional entre os países.
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