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Amazonas

Produto Interno Bruto do Amazonas cresceu menos que a média nacional em 2023, aponta Sistema de Contas Regionais

O PIB per capta (por pessoa) no Estado, em 2023, ficou em R$ 41.047,91, o 14º mais alto entre as unidades da federação.

Indústrias do PIM faturaram o montante de R$ 100,72 bilhões. (Foto: Layana Rios/Suframa)

O Produto Interno Bruto (PIB) – a soma do valor de todos os bens e serviços finais produzidos – do Amazonas cresceu menos que a média do Brasil em 2023, de acordo com os números do Sistema de Contas Regionais divulgado nesta sexta-feira (14/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

produto-interno-bruto-do-amazoO volume do PIB do Amazonas cresceu 2,1%, contra a média nacional de 3,2%. O crescimento no Estado foi o segundo maior da Região Norte, atrás do Amapá (2,9%). O PIB per capta (por pessoa) no Estado, em 2023, ficou em R$ 41.047,91, o 14º mais alto entre as unidades da federação.

Nove estados tiveram variação em volume inferior à média nacional (3,2%), sendo dois deles do Norte: Amazonas (2,1%) e Amapá (2,9%); seis do Nordeste: Piauí (3,1%), Ceará (3,0%), Paraíba (3,0%), Pernambuco (2,4%), Sergipe (3,1%) e Bahia (2,3%); e um do Sul: Santa Catarina (1,9%).

Todas as 27 unidades da federação tiveram variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, em comparação ao ano anterior. As maiores altas foram no Acre (14,7%), Mato Grosso do Sul (13,4%), Mato Grosso (12,9%), Tocantins (7,9%) e Rio de Janeiro (5,7%). Já as menores variações ocorreram em Pará (1,4%), São Paulo (1,4%), Rio Grande do Sul (1,3%) e Rondônia (1,3%). A última vez que o PIB cresceu em todos os estados foi em 2021.

Entre os estados com as menores variações do PIB em 2023, na comparação com o ano anterior, estão Pará (1,4%), São Paulo (1,4%), Rio Grande do Sul (1,3%), e Rondônia (1,3%).

No Norte, apenas Amazonas (1,5%) e Amapá (0,3%) tiveram aumento de participação no PIB, ambos de 0,1 ponto percentual (p.p.) No Amazonas, o desempenho foi justificado principalmente pelas Indústrias de transformação, atividade que tem peso devido à Zona Franca de Manaus, e que teve o avanço em 2023 atrelado à fabricação de bebidas e à fabricação de outros equipamentos de transporte. No Amapá, o aumento nominal ocorreu sobretudo em Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social, que representou 48,3% da economia do estado em 2023.

Destaques dos indicadores

– Todas as 27 unidades da federação tiveram elevação do PIB em 2023, com crescimentos mais intensos no Acre (14,7%), Mato Grosso do Sul (13,4%), Mato Grosso (12,9%), Tocantins (7,9%) e Rio de Janeiro (5,7%).
– Treze estados tiveram alta inferior à média nacional (3,2%), sendo as menores variações em Pará (1,4%), São Paulo (1,4%), Rio Grande do Sul (1,3%) e Rondônia (1,3%).
– As cinco grandes regiões tiveram crescimento do PIB em 2023, com destaque para o Centro-Oeste (7,6%).
– Em termos de participação no PIB, entre 2022 e 2023, houve redução de 0,3 ponto percentual no Sudeste e aumento no Sul (0,2 p.p.) e Norte (0,1 p.p.). Nordeste e Centro-Oeste mantiveram suas participações.
– Entre 2002 e 2023, as regiões Centro-Oeste e Norte registraram os maiores ganhos relativos de participação no PIB do país, com avanços de 2,0 p.p. e 1,1 p.p., respectivamente.
– A única grande região a perder participação na série foi a Sudeste (-4,4 p.p.), com a redução dos pesos das economias de São Paulo (-3,4 p.p.) e Rio de Janeiro (-1,7 p.p.). Mato Grosso teve o maior acréscimo de participação (1,2 p.p.).
– De 2002 a 2023, o PIB nacional teve crescimento médio de 2,2% ao ano (a.a.). Centro-Oeste e Norte tiveram as maiores taxas, com variações de 3,4% a.a. e 3,2% a.a, respectivamente, enquanto o Nordeste ficou próximo da média nacional, com 2,4% a.a. Sudeste e Sul registraram as menores elevações, com 2,0% a.a., na primeira, e 1,9% a.a., na segunda.
– Distrito Federal manteve-se como a unidade da federação com o maior PIB per capita, chegando a R$ 129.790,44. O valor é 2,4 vezes maior que a média nacional. São Paulo ocupou a segunda posição, com R$ 77.566,27, seguido por Mato Grosso, com R$ 74.620,05.

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