Amazonas
Amazonas registra 7ª maior taxa de desocupação entre unidades da federação no 3° trimestre de 2025, aponta IBGE
A taxa de desocupação caiu em 2 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas demais.
Com 7,6%, a taxa de desemprego no Amazonas foi a 7ª maior do Brasil entre as unidades da federação, no 3° trimestre de 2025, ficando 2 pontos percentuais acima da média nacional, de 5,6%. A taxa, no Estado permaneceu estável na comparação com a do 2º trimestre (7,7%). Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).





No Amazonas, a taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 14,7%; o percentual de pessoas ocupadas por conta própria em 28,9%, a 4ª mais alta do País; o percentual de empregados com carteira entre os empregados do setor privado em 64,8%; a taxa de informalidade da população ocupada em 51,5%, também a 4ª mais alta do país; e o percentual de pessoas desalentadas na força de trabalho ficou em 2,1%.
A taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2025 (5,6%) foi a menor da série iniciada em 2012. Frente ao 2º trimestre de 2025, a taxa de desocupação caiu em 2 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas demais. As maiores taxas foram de Pernambuco (10,0%), Amapá (8,7%) e Bahia (8,5%) e as menores, de Santa Catarina (2,3%), Mato Grosso (2,3%), Rondônia e Espírito Santo (ambas com 2,6%).
A taxa de desocupação (5,6%) foi de 4,5% para os homens e 6,9% para as mulheres no terceiro trimestre de 2025. Por cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,4%) e acima para os pretos (6,9%) e pardos (6,3%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (9,8%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 5,8%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,0%).
No terceiro trimestre de 2025, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 13,9%. Piauí (29,1%) teve a maior taxa, com Sergipe (26,5%) e Bahia (26,2%) a seguir. As menores taxas foram de Santa Catarina (4,4%), Mato Grosso (6,0%) e Espírito Santo (6,1%).
No terceiro trimestre de 2025, havia 1,2 milhão de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais, o menor contingente da série para um terceiro trimestre desde 2014. Esse indicador recuou 17,8% em relação ao terceiro trimestre de 2024.
O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) do país no terceiro tri de 2025 foi de 2,4%. Maranhão (9,3%), Piauí (7,9%) e Alagoas (7,8%) tinham os maiores percentuais, enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,3%) e Mato Grosso (0,7%). A seguir, vinham Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul (os três com 0,8%).
No Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 74,4% no terceiro trimestre de 2025. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (88,0%), São Paulo (82,8%) e Rio Grande do Sul (82,0%), e os menores, no Maranhão (51,9%), Piauí (52,4%) e Paraíba (55,3%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,3%. Os maiores percentuais foram de Maranhão (33,1%), Pará (29,9%) e Amapá (29,1%) e os menores, do Distrito Federal (17,5%), Acre (19,3%) e Goiás (21,5%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 37,8% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,0%), Pará (56,5%) e Piauí (52,7%) e as menores, com Santa Catarina (24,9%), Distrito Federal (26,9%) e São Paulo (29,3%).
O rendimento real mensal habitual foi de R$ 3.507. Houve estabilidade frente ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.497) e alta ante o mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.373). Na comparação trimestral, o Sul (R$ 4.036) e o Centro-Oeste (R$ 4.046) foram as regiões com alta estatisticamente significante do rendimento, enquanto nas demais houve estabilidade.
Frente ao 3º trimestre de 2024, o rendimento cresceu no Nordeste, Sul e Centro-Oeste.
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