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Amazonas

Número de funcionários públicos no Amazonas cresceu 224,1% entre 1995 e 2023, aponta ONG República.org

Os executivos municipais representam 54,7% de todos os vínculos públicos civis do país, seguido do Executivo estadual, com 20,5%.

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O número de funcionários públicos no Amazonas passou de 98.219 para 318.319 entre 1995 e 2023, uma variação de 224,1%, a oitava maior entre as unidades de federação, de acordo com levantamento da ONG República.org,, considerando os contratos contabilizados na Rais (Relação Anual de Informações Sociais) em todos os níveis de governo: federal, estadual e municipal. Eis a íntegra (PDF – 4 MB). Com variação de 74% no período (de 42,3 para 73,7), o Estado ficou em 14º no número de funcionários públicos por habitante.

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numero-de-funcionarios-publico

numero-de-funcionarios-publicoO número de funcionários públicos cresceu em todos os Estados brasileiros desde 1995. A maior alta percentual foi registrada no Tocantins (+523,6%). São Paulo, Estado mais populoso do país, é onde há mais funcionários públicos, com a menor alta no período: de 1.360.753 para 1.868.739, um crescimento de 37,3%.

O Brasil tinha 12,7 milhões de funcionários públicos em 2023 (considerando militares e profissionais que estiveram ativos em algum momento daquele ano). Desse total, 8,3 milhões eram contratados pelos municípios, numa proporção que cresce todos os anos.

O anuário da República.org diz que essa alta de funcionários se deve principalmente à Constituição de 1988, que aumentou o tamanho do Estado ao tornar obrigatória uma série de medidas de bem-estar social. Serviços administrativos e de saúde e educação são responsáveis por 60% das contratações de funcionários públicos do Brasil, segundo a organização.

Entre os vínculos temporários, as regiões Norte e Nordeste lideram com as maiores proporções — 34,8% e 32,1% dos municípios dessas regiões, respectivamente, possuem esse tipo de vínculo. Em relação aos municípios por unidade da federação, o estado do Amazonas se destaca com 46,8% dos vínculos municipais de temporários. A região do Sul é a que apresenta o menor quantitativo de temporários, correspondendo a 11,6% dos vínculos municipais.

Observando a taxa de profissionais por mil habitantes, enquanto em 1995 esse valor era de 40,2 profissionais por mil habitantes, em 2023 subiu para 59,5, um crescimento de 47,9%. As maiores taxas de 2025 encontram-se no Tocantins, que também lidera como estado com maior crescimento dentro desse período, Acre e Amapá, que tiveram um aumento de 295,8%, 40,0% e 75,8%, respectivamente, em relação a 1995.

As menores taxas são de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, sendo que São Paulo teve uma variação quase nula, com um aumento de apenas 0,4%. Além do Tocantins, lideram no crescimento da taxa em relação a 1995 os estados do Ceará e Mato Grosso.

Consideramos apenas os vínculos ativos civis de 2023. Entre eles, 81,5% dos servidores concentram-se no poder Executivo, 2,5% no Legislativo, 2,9% no Judiciário e 13,1% em órgãos sem especificação de poder. Em relação às esferas, 61,3% estão na esfera municipal, 23,9% na estadual, 7,8% na federal e 7,0% em órgãos sem especificação de esfera.

Os executivos municipais representam 54,7% de todos os vínculos públicos civis do país, seguido do Executivo estadual, com 20,5%. Nada menos que 67,2% dos vínculos do Executivo estão na esfera municipal, 62,5% dos vínculos no Judiciário estão na esfera estadual e 57,4% dos vínculos do Legislativo estão na esfera municipal.


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