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“É inconcebível que se cogite restringir o papel da Polícia Federal”, diz Andrei Rodrigues, diretor-geral

Mudanças feitas no relatório do PL Antifacção após críticas ainda são consideradas insuficientes por diretor-geral da corporação.

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O diretor-geral da PF (Polícia Federal), Andrei Rodrigues, disse à CNN nesta terça-feira (11) que o relatório do deputado Guilherme Derrite sobre o PL Antifacção é “inaceitável” e “inconcebível”.

“É inaceitável. No momento em que o enfrentamento ao crime organizado é a preocupação número um da sociedade brasileira, é inconcebível que se cogite restringir o papel da Polícia Federal”, afirmou.

Rodrigues ressaltou ainda que, como diretor-geral da PF, tem a responsabilidade e a obrigação de defender uma atuação da corporação federal.

“E, como cidadão, tenho o direito de proteger a força policial que serve ao Brasil e aos brasileiros”, acrescentou.

Derrite alterou o relatório da proposta do governo, rebatizada para Marco Legal de Combate ao Crime Organizado, após reclamações de deputados de esquerda e centro. Ainda assim, as mudanças foram consideradas insuficientes.

A nova redação afirma que a Polícia Federal “em caráter cooperativo” com a polícias estaduais, participe das investigações de organizações criminosas sempre que os fatos investigados envolverem matérias de sua competência constitucional.

Na avaliação de integrantes do Ministério da Justiça, quando se refere a um tema federal, não caberia à PF atuar em “caráter cooperativo”, mas capitanear processos investigatórios.

No parecer enviado na última sexta-feira (7), Derrite sugeria que a PF só poderia atuar nas investigações contra facções se houvesse um pedido explícito dos governos estaduais.


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