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Brasil

Ibovespa renova máxima pelo 5º dia e sobe 1,7% em outubro; dólar cai

Agentes financeiros repercutiam a taxa de desemprego que encerrou o terceiro trimestre em 5,6%, com o menor contingente de pessoas sem trabalho da história

Crédito: Rovena Rosa/ABr

O Ibovespa renovou máxima histórica pelo quinto dia seguido nesta sexta-feira (31), e alcançou terceiro ganho mensal em sequência, após uma semana com novas máximas históricas, com os holofotes da sessão voltados para balanços, além de dados de emprego.

Já o dólar oscilou durante o dia e fechou em leve baixa ante o real, em dia de formação da taxa Ptax.

O Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, avançou 0,51%, a 149.540,43 pontos. A Bolsa brasileira registrou ganhos de 0,51% na semana após recordes consecutivos e de 1,7% em outubro.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,04% ante o real, sendo negociado a R$ 5,3795. Na semana, a moeda norte-americana teve queda de 0,25%, mas encerra o mês de outubro com alta de 1,05%.

Calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros tentam direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa).

Assim, é de se esperar maior volatilidade para o dólar, principalmente nas janelas de coleta da Ptax.

Desemprego no Brasil

Internamente, os agentes se debruçam ainda sobre os dados de emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa de desemprego ficou em 5,6% no trimestre até setembro, ante 5,8% no trimestre até junho e 6,4% no trimestre até setembro de 2024.

O desemprego de 5,6% no trimestre até setembro deste ano repetiu a menor taxa da série histórica iniciada em 2012, verificada também nos trimestres encerrados em julho e em agosto. Ainda assim, o percentual ficou levemente acima dos 5,5% projetados por economistas em pesquisa da Reuters.

Em comentário enviado a clientes, o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior, pontuou que o recorde de baixa no desemprego “dificulta ainda mais o corte da taxa Selic em janeiro, já que o mercado de trabalho segue aquecido”.

Atualmente em 15% ao ano, a Selic vem garantido ao Brasil um diferencial de juros favorável à atração de investimentos — algo que, na visão dos analistas, tem contribuído para a baixa do dólar ante o real. No ano, a moeda americana acumula queda próxima de 13%.

Dados fiscais

No campo fiscal, o Banco Central informou mais cedo que o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$ 17,452 bilhões em setembro, em linha com expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters, de um saldo negativo de R$ 17,450 bilhões.

Com o resultado, a dívida pública bruta do país como proporção do PIB (Produto Interno Bruto) fechou setembro em 78,1%, contra 77,5% no mês anterior. Já a dívida líquida do setor público foi a 64,8%, de 64,2%.

No exterior, o dólar sustenta ganhos ante pares do real como o rand sul-africano e o peso chileno, mas sobe ante o peso mexicano. Às 9h55, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes — subia 0,19%, a 99,657.

Com informações da CNN


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