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Amazonas

Volume do setor de serviços no Amazonas caiu 15,7% em abril, informa pesquisa do IBGE

O Estado teve queda de 12,8% na comparação com igual mês do ano anterior, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em abril de 2020, o volume de serviços no Amazonas caiu 15,7% frente a março, na série com ajuste sazonal. Foi o sétimo maior índice de queda do Brasil. O Estado teve queda de 12,8% na comparação com igual mês do ano anterior, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira. Nos primeiros quatro meses do ano, o setor ainda acumulava, no Amazonas, um crescimento de 0,8%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Na média nacional, em abril de 2020, o volume de serviços caiu 11,7% frente a março, na série com ajuste sazonal. Este é o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica (janeiro de 2011). Trata-se da terceira taxa negativa seguida, com acúmulo de perda de 18,7% neste período. A queda em abril é consequência, em grande parte, das medidas de isolamento social por causa da Covid-19.

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com abril de 2019, o volume de serviços recuou 17,2% em abril de 2020, segunda taxa negativa seguida. No acumulado do ano, o volume de serviços caiu 4,5% frente a igual período do ano anterior. No acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 0,6% em abril de 2020, mostrou perda de ritmo frente a janeiro (1,0%), fevereiro (0,7%) e março (0,7%).

Regionalmente, 26 das 27 unidades da federação mostraram queda no volume de serviços em abril de 2020, na comparação com março de 2020. Entre os locais com resultados negativos nesse mês, São Paulo (-11,6%) e Rio de Janeiro (-12,7%) sofreram as perdas mais importantes, pressionados, em grande medida, pelos segmentos de alojamento e alimentação. Outras perdas relevantes aconteceram em Minas Gerais (-11,0%), no Rio Grande do Sul (-15,2%), na Bahia (-21,0%) e no Paraná (-11,1%).

Em contrapartida, o único impacto positivo em termos regionais veio do Mato Grosso (9,0%), cuja expansão é explicada não só pela baixa base de comparação, já que em março os serviços haviam recuado 12,6% nesse estado, mas também pelo bom desempenho do transporte ferroviário de cargas.

Na comparação com abril de 2019, o recuo do volume de serviços no Brasil (-17,2%) foi acompanhado por 26 das 27 unidades da federação. A principal influência negativa ficou com São Paulo (-16,2%), seguido por Rio de Janeiro (-15,5%), Rio Grande do Sul (-27,5%) e Minas Gerais (-15,7%). A única contribuição positiva nesta comparação foi de Rondônia (3,1%).

Já no acumulado de janeiro a abril de 2020, frente a igual período do ano anterior, a queda do volume de serviços no Brasil (-4,5%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 25 das 27 unidades da federação também mostraram retração na receita real de serviços. O principal impacto negativo em termos regionais veio de São Paulo (-3,5%), seguido por Rio Grande do Sul (-10,9%), Bahia (-12,3%), Minas Gerais (-5,2%) e Rio de Janeiro (-2,4%). Por outro lado, as únicas contribuições positivas sobre o índice nacional vierem do Amazonas (0,8%) e de Rondônia (2,7%).


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