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Potencial de consumo das capitais brasileiras é de R$ 2,28 trilhões; Manaus aparece em 10º lugar, com R$ 68,5 bilhões, aponta estudo do IPC Maps
O potencial de consumo das famílias brasileiras deve alcançar R$ 8,2 trilhões e crescer 3% em 2025 no Brasil.

O poder de compra das famílias brasileiras continua em expansão. De acordo com o anuário IPC Maps 2025, desenvolvido pela IPC Marketing Editora, que usa dados oficiais e softwares de geoprocessamento em uma metodologia própria para projetar o potencial de consumo nacional, a previsão é que as famílias gastem cerca de R$ 8,2 trilhões ao longo deste ano, representa 2% do PIB nacional e um aumento real de 3% em relação a 2024, reforçando a tendência de recuperação e crescimento do consumo no país.
A hierarquia tradicional se mantém, com São Paulo com mais de R$ 605 bilhões e Rio de Janeiro (R$ 329,7 bi) na liderança, seguidas por Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre, Goiânia e Manaus. São Paulo possui o maior poder de consumo nacional e do sudeste, Salvador o maior do nordeste, Curitiba o maior do sul, do centro-oeste é Brasília, (exceto o DF, Goiânia tem o maior da região), e Manaus o maior poder de consumo do norte.
O estudo, que se baseia em fontes oficiais e 22 indicadores sociais e econômicos, projeta que apenas as 27 capitais brasileiras concentrarão um potencial de consumo de R$ 2,28 trilhões.
Juntas estas 10 capitais metropolitanas somam um poder de consumo de R$ 1,74 trilhão, equivalente a 76% de todo o consumo nacional.
Por grandes regiões, o sudeste possui o maior contingente com R$ 1 trilhão de gasto, seguido do nordeste com 450 bilhões.
Os gastos com veículo próprio em torno de R$ 886 bilhões, seguem como a principal preferência do consumidor, seguido por consumo em alimentação e habitação, (que inclui aluguel, impostos e utilidades).
O consumo é impulsionado por quase 60% da população economicamente ativa que soma cerca de 128 milhões de brasileiros.
A grande maioria do contingente de gastos por classe social está na grande classe média brasileira (Classes B+C), B com 40% e C com 34,2%, correspondendo por 74% do total das classes de renda, por consumo; seguido de 16% de gasto da Classe A (Elite) e 9,8% da Classe D+E (baixa renda).
Este cenário de consumo é sustentado por um mercado empresarial de quase 25 milhões de empresas, com forte predominância de MEIs e dos setores de Serviços e Comércio.
A pesquisa do IPC Maps utiliza metodologias exclusivas e dados oficiais em 22 indicadores econômicos e sociais para o cálculo do potencial de consumo.
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