Amazonas
Amazonas tem queda de 3,5% no volume de serviços e de 5,9% nas atividades de turismo, em julho , aponta IBGE
A redução nas atividades de turismo no Amazonas foi a maior entre os estados do Brasil, em julho.

O Amazonas registrou queda de 3,5% no volume de serviços e de 5,9% nas atividades de turismo em julho de este ano de 2025, de acordo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (12/09). A redução nas atividades de turismo no Amazonas foi a maior entre os estados do Brasil, em julho.
Em julho de 2025, o volume de serviços no Brasil variou 0,3% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor se encontra 18,5% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e renova, neste mês, o ponto mais alto da série histórica.
Na série sem ajuste sazonal, frente a julho de 2024, o volume de serviços avançou 2,8%, sua 16ª taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano foi de 2,6%, e o acumulado em 12 meses em julho de 2025 (2,9%) reduziu o ritmo de crescimento frente ao observado em junho de 2025 (3,0%).
O acumulado de janeiro a julho de 2025, frente a igual período do ano anterior, teve expansão de 2,4%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 52,4% dos 166 tipos de serviços investigados.
Regionalmente, a menor parte (12) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em julho de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior, evidenciando o ligeiro acréscimo observado no resultado do Brasil (0,3%).
Os maiores impactos positivos vieram de São Paulo (1,7%), seguido por Paraná (1,7%), Mato Grosso do Sul (5,7%), Santa Catarina (0,9%) e Rondônia (10,9%). Em contrapartida, Rio de Janeiro (-1,8%), Minas Gerais (-0,7%) e Amazonas (-3,5%) exerceram as principais influências negativas do mês.
Frente a julho de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,8%) foi acompanhado por 14 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (6,0%), seguido por Paraná (4,9%), Mato Grosso do Sul (15,9%) e Mato Grosso (6,2%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (-2,9%) liderou as perdas do mês, seguido por Minas Gerais (-2,0%), Distrito Federal (-2,8%) e Bahia (-2,6%).
No acumulado de janeiro a julho de 2025, frente a igual período de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,6%) se deu em 19 das 27 UFs. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (4,3%), seguido por Distrito Federal (6,3%), Santa Catarina (4,3%) e Rio de Janeiro (1,3%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-7,1%) registrou a influência negativa mais importante sobre índice nacional.
Atividades turísticas recuam 0,7% em julho
Em julho de 2025, o índice de atividades turísticas recuou 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, terceiro resultado negativo seguido, período em que acumulou uma perda de 2,3%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 10,3% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,0% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.
Dez dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda verificado na atividade turística nacional (-0,7%) – Gráfico 8. A influência negativa mais relevante ficou com Rio de Janeiro (-2,5%), seguido por Bahia (-2,1%) e Amazonas (-5,9%). Em sentido oposto, São Paulo (0,6%) liderou os ganhos do turismo neste mês, seguido por Paraná (2,0%) e Minas Gerais (1,1%).
Na comparação julho de 2025 / julho de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 3,3%, décimo quarto resultado positivo seguido, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; serviços de bufê; e serviços de reservas relacionados a hospedagens. Em termos regionais, onze das dezessete unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (4,9%), seguido por Rio de Janeiro (4,7%) e Rio Grande do Sul (18,6%). Em contrapartida, Minas Gerais (-8,1%) exerceu o principal impacto negativo do mês
No acumulado de janeiro a julho de 2025, o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 6,1% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de transporte aéreo de passageiros; serviços de reservas relacionados a hospedagens; hotéis; serviços de bufê; e restaurantes. Regionalmente, catorze dos dezessete locais investigados também registraram taxas positivas, onde sobressaíram os ganhos vindos de São Paulo (6,0%) e do Rio de Janeiro (12,7%), seguidos por Bahia (8,4%), Rio Grande do Sul (10,8%), Paraná (5,8%) e Santa Catarina (5,6%). Em sentido oposto, Minas Gerais (-2,7%), Mato Grosso (-4,0%) e Alagoas (-0,7%) assinalaram as únicas perdas do turismo
Transporte de passageiros retrai e de cargas avança em julho
Em julho de 2025, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou retração de 2,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, eliminando, assim, parte do ganho acumulado nos últimos cinco meses (13,9%). Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 9,6% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 15,7% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica). Por sua vez, o volume do transporte de cargas avançou 1,0% em julho de 2025, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 1,8%. Dessa forma, o segmento se situa 4,8% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 37,5% acima de fevereiro de 2020.
Na comparação com julho de 2024, o transporte de passageiros mostrou expansão de 8,7% em julho de 2025, décimo primeiro resultado positivo seguido; ao passo que o transporte de cargas avançou 3,2%, no mesmo tipo de confronto, registrando, assim, o terceiro avanço consecutivo e a taxa mais intensa desde abril de 2024.
No acumulado entre janeiro e julho de 2025, o transporte de passageiros mostrou expansão de 7,0% frente a igual período de 2024, enquanto o de cargas recuou 0,4% no mesmo intervalo investigado.
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