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Economia

México e Brasil assinam acordos sobre biocombustíveis e competitividade

Objetivo é ampliar acordos comerciais, com foco em setores como farmacêutico, agropecuário e aeroespacial.

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Nesta quarta-feira (dia 27), autoridades do México e do Brasil assinaram dois acordos nas áreas de biocombustíveis e competitividade, em meio à pressão que as duas maiores economias da América Latina enfrentam devido à política comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A assinatura dos dois acordos ocorreu no contexto da visita ao México do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin.

O Brasil enfrenta tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos, enquanto o México está negociando um acordo de longo prazo com Washington para evitar a imposição de tarifas aduaneiras.

Ambos os países “analisarão as melhores formas de cooperar na produção, uso, regulamentação e certificação de biocombustíveis”, afirmou o governo mexicano em um comunicado assinado pelo Ministério das Relações Exteriores e pelas secretarias de Economia e Energia.

As pastas acrescentaram que o objetivo é aproveitar “a reconhecida experiência brasileira (…) no desenvolvimento sustentável de biocombustíveis”.

Memorando de entendimento

Além disso, a Secretaria de Economia — responsável pela política comercial no México — assinou um memorando de entendimento com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Atração de Investimentos (Apex).

O acordo busca “fortalecer as capacidades institucionais, bem como aumentar a competitividade e o posicionamento internacional das empresas mexicanas e brasileiras”, acrescentou o comunicado.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, busca aprofundar a relação comercial com o México para enfrentar o “momento de incerteza” que o país atravessa após a imposição de altas tarifas pelos Estados Unidos neste mês.

O objetivo de Brasília é ampliar o acordo comercial existente com o México e expandir o fluxo de mercadorias entre os dois países, com foco em setores como o farmacêutico, o agropecuário e o aeroespacial.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, por sua vez, destacou que existem “muitas” possibilidades de complementaridade econômica com o Brasil.

Entre as áreas de oportunidade, a mandatária apontou, além da indústria farmacêutica, a fabricação de automóveis, já que ambos os países abrigam grandes montadoras globais.


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