População do Amazonas sobe para 4.321.616 de habitantes e a de Manaus para 2.303.732, aponta nova estimativa do IBGE

A população do Amazonas cresceu 0,94% entre 2024 e 2025 e chegou a 4.321.616 de habitantes, segundo novos dados divulgados nesta quinta-feira (28/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população brasileira é estimada em 213.421.037 milhões de habitantes. O número, que revela o total de habitantes em estados e municípios, considera a contagem de pessoas até o dia 1º de julho de 2025. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União.

Manaus tem 2.303.732 habitantes. Em 2024, a população era de 2.279.686, o que representa um crescimento de 1,1%. A cidade ocupa a sétima posição em número de habitantes entre as capitais, atrás de São Paulo (11,9 milhões), Rio de Janeiro (6,7 milhões), Brasília (2,99 milhões), Fortaleza (2,6 milhões), Salvador (2,6 milhões) e Belo Horizonte (2,4 milhões).  A Região Metropolitana de Manaus, formada por 13 municípios, tem 2,8 milhões de habitantes e está na 11ª posição entre as maiores regiões metropolitanas do país.

Manaus aparece em quinto lugar entre as capitais com maior crescimento percentual de população. A capital ficou atrás de Boa Vista (3,26%), Florianópolis (1,93%) e Palmas (1,51%), mas acima da média brasileira (0,39%). Algumas capitais registraram queda, como Salvador (-0,18%), Natal (-0,14%) e Belém (-0,09%).

Os números atualizados representam uma alta de 5,1% em relação ao Censo de 2022, quando a população era estimada em 203.062.512 brasileiros. Em outubro de 2023, o IBGE já havia feito um ajuste, apontando 203.080.756 pessoas no país.

A estimativa populacional do ano passado indicava 212.583.750 habitantes, o que representa um aumento de 0,39%.

As contagens populacionais são importantes porque servem de referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos do país. — Foto: Luiz Franco/g1

O Censo é uma contagem de pessoas e domicílios, enquanto as estimativas englobam outros indicadores, como taxas de nascimento e mortalidade. Os dados servem como referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos do país.

Além disso, são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo dos fundos de participações de estados e municípios — por meio dos quais a União distribui recursos.

Veja os principais destaques por estado:

São Paulo continua como a unidade da Federação com mais habitantes: 46.081.801 milhões de pessoas — 21,59% do total do país. No ano passado, a população paulista era de 45,9 milhões;

Na sequência, os estados mais populosos são Minas Gerais (21.393.441 milhões) e Rio de Janeiro (17.223.547 milhões);

O estado com a menor população é Roraima, com 738.772 habitantes;

Já o maior crescimento populacional foi observado em Roraima onde o número de pessoas saltou de 716.793 para 738.772, uma alta de 3,07%;

Enquanto isso, os menores crescimentos foram registrados no Rio de Janeiro e em Alagoas, com 0,02%, seguidos pelo Rio Grande do Sul (0,03%).

Apesar do avanço populacional, o IBGE projeta que o número de brasileiros irá começar a encolher em 2042, seis anos antes do que era previsto até 2018.

A pesquisa do instituto, divulgada em 2024, prevê que, até 2041, a população deve continuar crescendo e atingir a marca de 220 milhões de pessoas. Porém, a partir do ano seguinte, esse número passará a encolher, devendo chegar a 199,2 milhões de pessoas em 2070.

Assim, 2042 é o novo ponto de inflexão calculado pelo IBGE. Esta é uma medida que estima quando a população de um local deixará de crescer e passará a encolher.