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Economia do Amazonas registra redução drástica na criação de empregos formais em julho, apontam dados do Caged
É o pior resultado mensal para julho no Estado dos últimos cinco anos, apontam os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados,

A criação de vagas de emprego formais no Amazonas em julho de 2025 caiu 78,22% na comparação com o mesmo mês de 2024. A economia do Estado criou 1.011 vagas em julho deste ano, contra 4.644 em julho do ano passado. É o pior resultado mensal para julho dos últimos cinco anos. Os números foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (27/08), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Em julho de 2025, o saldo de empregos no Amazonas foi de 1.011 vagas, segundo o Caged.

Em julho de 2025, a indústria do Amazonas teve saldo negativo de empregos, segundo o Caged.

Em julho de 2024, o saldo de empregos no Amazonas foi de 4.644 vagas, segundo o Caged.
A queda no saldo de empregos no Estado foi mais do que o dobro da média nacional, que registrou redução de 32,2% em julho de 2025. No Amazonas, também houve queda com relação ao mês anterior, junho, quando houve saldo de 2.562.
No País, o saldo de vagas com carteira assinada foi de 129,8 mil no mês passado, contra saldo de 191,4 mil postos de trabalho em julho de 2024. Foi o pior resultado para o mês desde 2020, quando foi de 108.476. Naquele período, havia uma pandemia de Covid-19.
Na média nacional, o resultado veio abaixo das expectativas do mercado. A mediana das estimativas das 8 instituições financeiras consultadas pelo Poder360 indicava a criação de cerca de 142 mil empregos em julho deste ano. O saldo também mostra uma desaceleração quando comparado a junho de 2025, quando houve a abertura de 162.388 vagas formais, na série com ajuste sazonal.
Atualmente, o Brasil tem mais de 48,5 milhões de pessoas trabalhando formalmente nos setores público e privado –variação positiva de 0,26% em relação ao estoque de julho de 2024. No acumulado de janeiro a julho, houve a criação de 1,348 milhão de postos. A alta é de 2,86% ante o mesmo período de 2024.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.277,51 em julho. O resultado representou um recuo de R$ 5,64 (ou queda de 0,25%) em relação a junho (R$ 2.283,15), considerando o valor corrigido pela inflação. Na comparação com junho de 2024, houve uma queda real de R$ 1,07 (ou recuo de 0,05%).
Em julho, 25 das 27 unidades da federação registraram um saldo positivo, com destaque para São Paulo (42 mil), Mato Grosso (9,5 mil) e Bahia (9,4 mil). Tocantins e Espirito Santo registraram mais demissões que contratações. As demissões no Espírito Santo aconteceram, principalmente, no setor de cultivo de café.
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