Brasil
Região Norte registra a média mais cara da gasolina na 1ª quinzena de agosto, aponta IPTL
O etanol mais caro do País na primeira quinzena de agosto foi o do Amazonas, com preço médio de R$ 5,44.

O preço médio da gasolina nos postos brasileiros registrou leve recuo de 0,31% na primeira quinzena de agosto em relação ao mesmo período de julho, chegando a R$ 6,34. A região Norte seguiu registrando a média mais cara: R$ 6,84 (-0,15%). Os dados são da última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível. A
A redução foi observada no mesmo mês em que passou a valer, em todo o País, a nova composição do combustível, com 30% de etanol anidro misturado à gasolina.
O etanol também recuou no mesmo período, chegando ao preço médio de R$ 4,35 e registrando queda de 0,46% em relação à primeira quinzena de julho.
“A entrada em vigor da nova proporção de etanol anidro na gasolina, que passou de 27% para 30%, pode ter colaborado para o recuo observado nos preços na primeira quinzena de agosto. Com mais etanol na mistura, o preço final da gasolina passa a ser mais influenciado pelo valor desse biocombustível, que atualmente está em patamar mais baixo, ajudando a reduzir o custo ao consumidor”, comenta Renato Mascarenhas, diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade.
Nas análises regionais do mesmo período, o IPTL registrou que todas as regiões acompanharam a tendência nacional de leve queda para a gasolina, com destaque para o Centro-Oeste, que registrou a maior redução do período, de 0,62% (R$ 6,43). O Sudeste, mais uma vez, foi a região com a gasolina mais barata, com preço médio de R$ 6,19 (-0,32%), enquanto o Norte seguiu registrando a média mais cara: R$ 6,84 (-0,15%).
Já o etanol apresentou o maior recuo entre regiões no Sul, de 0,66%, com preço médio de R$ 4,55. O Centro-Oeste foi a única região do País a apresentar alta para o biocombustível, de 0,23% (R$ 4,37). O menor preço médio entre todas as regiões para o etanol foi do Sudeste, de R$ 4,22 (-0,47%), e o maior, do Norte: R$ 5,20 (estabilidade).
Estados
Considerando as médias por estados, a maior alta para a gasolina foi verificada no Espírito Santo, onde o combustível chegou a R$ 6,36 após aumento de 0,32%. Já a unidade federativa com maior redução no preço médio da gasolina foi o Distrito Federal, onde o combustível foi comercializado em média por R$ 6,55, após queda de 3,11%.
O preço médio mais em conta para o bolso do consumidor nesta primeira quinzena de agosto para a gasolina foi o do Rio de Janeiro, de R$ 6,12, após o estado registrar queda de 0,33%. A gasolina com o maior preço médio do País foi registrada, novamente, no Acre: de R$ 7,49, após aumento de 0,27%.
Para o etanol, a maior alta do País foi a do Mato Grosso, de 1,42%, alcançando o preço médio de R$ 4,28. Já a maior redução do biocombustível foi registrada no Distrito Federal, de 4,22%, que fez com que o preço médio da capital nacional recuasse a R$ 4,77.
O etanol mais caro do País na primeira quinzena de agosto foi o do Amazonas, com preço médio de R$ 5,44, mesmo após o estado registrar recuo de 0,73%. São Paulo foi o estado com o etanol mais barato: R$ 4,09, mesmo valor registrado na primeira quinzena de julho, de acordo com o IPTL.
“Atualmente, o IPTL mostra que, em 10 estados brasileiros, o etanol se apresenta como a opção mais vantajosa financeiramente em relação à gasolina, com destaque para motoristas do Centro-Oeste. Além do custo, vale lembrar que o etanol também traz ganhos ambientais: por emitir menos poluentes, contribui para reduzir a pegada de carbono e impulsionar uma mobilidade mais sustentável”, acrescenta Mascarenhas.
Diesel
De acordo com a nova análise IPTL, o diesel comum e o S-10 tiveram na primeira quinzena de agosto aumentos de 0,65% em seus preços médios na comparação com período equivalente de julho, custando R$ 6,20 e R$ 6,22, respectivamente.
Na análise por regiões, nota-se que, em comparação com a primeira quinzena de julho, a maioria das regiões acompanharam a média nacional e registraram leves altas no preço do diesel comum. Entre essas regiões, o destaque ficou com o Sul, que apresentou a maior alta para o tipo S-10, de 1,68%, com preço médio de R$ 6,06 (menor média entre regiões do País), e com o Sudeste, com o maior aumento para o tipo comum, de 0,99% (R$ 6,13).
O Norte seguiu com as médias mais altas entre as regiões: R$ 6,79 para o diesel comum e R$ 6,60 para o S-10. Os valores, entretanto, representam quedas de 0,59% e 0,30%, respectivamente, as únicas registradas no período.
O tipo comum do diesel também teve sua menor média entre regiões registrada no Sul, de R$ 6,01 (+0,67%). O Nordeste foi a única região a não apresentar variações para o diesel, mantendo os preços da primeira quinzena de julho.
Na avaliação por estados, o destaque da primeira quinzena de agosto seguiu sendo o Acre. Mesmo após queda de 0,65%, o tipo comum alcançou o valor de R$ 7,59 no estado e seguiu como o mais caro do Brasil. A maior redução para o diesel comum no País aconteceu no Ceará, onde o preço médio do combustível recuou 2,26%, chegando a R$ 6,05. Já para o diesel S-10, a maior queda foi no Amazonas, de 1,47% (R$ 6,69).
O menor preço médio para o diesel comum foi registrado nos postos do Paraná: R$ 5,96, mesmo após alta de 1,36% na comparação com a primeira quinzena de julho. Já a média mais em conta para o S-10 foi a de Pernambuco, também de R$ 5,96 (+0,34%).
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.
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