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Amazonas

Impostômetro: contribuinte no AM pagou R$ 24,3 bi para União, Estado e municípios no 1º semestre de 2025

O total de pagamentos no Estado, neste ano, alcançou R$ 2,6 bilhões, nesta quinta-feira, dia 3 de julho.

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Os pagadores de impostos no Amazonas já arrecadaram R$ 24,3 bilhões para a União, Estado e municípios no primeiro semestre de 2025, ou R$ 2,1 bilhões a mais do que no mesmo período de 2024 (R$ 22,2 bilhões). O total de pagamentos neste ano, no Estado,  alcançou R$ 2,6 bilhões, nesta quinta-feira, dia 3 de julho. Os dados são do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), painel eletrônico que estima em tempo real o montante arrecadado.

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impostometro-contribuinte-no-a

impostometro-contribuinte-no-aDe acordo com o Impostômetro os contribuintes brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões de impostos em 2025, um aumento interanual equivalente a 11,1%. O valor calculado inclui impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária destinados aos governos federal, estadual e municipal.

Este seria o dinheiro disponível pelos entes públicos para investir em serviços à população e custear a máquina. Os gastos do setor público, em suas diferentes esferas governamentais, já totalizaram R$ 2,58 trilhões em igual período, segundo estimativas do Gasto Brasil, outra ferramenta das associações comerciais.

Ou seja, os gastos públicos já superam em mais de R$ 550 bilhões o valor em caixa, e isso acontece mesmo com o aumento da arrecadação. Os R$ 2 trilhões que serão mostrados pelo Impostômetro nesta semana só foram alcançados no ano passado no dia 24 de julho.

A arrecadação está acelerando e o aumento reflete o aquecimento da economia, uma vez que com mais emprego, mais renda, mais investimentos e mais empresas faturando, um volume maior de tributos é pago. O aumento da arrecadação também reflete o impacto da inflação e o aumento da carga tributária pela elevação de alíquotas e fim de isenções de alguns impostos.

De acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, a receita primária líquida do governo central deverá fechar 2025 em 18,3% do PIB, tendendo a cair progressivamente para 17,7% do PIB ao final de 2035. Já as despesas primárias deverão apresentar crescimento paulatino, dos esperados 18,9% do PIB, em 2025, para 20,8% do PIB, em 2032, estabilizando em 20,4% do PIB em 2035.

Para Ulisses Ruiz de Gamboa, economista do IEGV (Instituto de Economia Gastão Vidigal) da ACSP, a marca de R$ 2 trilhões será atingida cerca de 3 semanas antes que em 2024 por causa de uma combinação de fatores, como a elevação das alíquotas do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços).

“A inflação também desempenhou um papel relevante, uma vez que o sistema tributário brasileiro é majoritariamente baseado em impostos sobre o consumo, que incidem diretamente sobre os preços dos bens e serviços”, disse Ruiz de Gamboa.


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