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Brasil

Pesquisa CNI mostra perfil de consumo no Norte e Centro-Oeste com isolamento social e no pós-pandemia

As entrevistas foram realizadas por entrevistadores por meio de telefones fixos e móveis entre 2 e 4 de maio de 2020.

A maioria da população das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil pretende manter o nível de consumo após o período de isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19. É o que mostra uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto FSB, realizada no início de maio.

No total, 2.005 pessoas foram ouvidas em todos os estados do Brasil.A margem de erro no total da amostra é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas por entrevistadores por meio de telefones fixos e móveis entre 2 e 4 de maio de 2020.

De cada 4 brasileiros, 3 vão manter o nível de consumo reduzido após a pandemia do coronavírus.

A pesquisa investigou como os brasileiros pretendem se comportar como consumidores após o fim do isolamento social. Para todos os setores testados, a maioria (percentuais que variam de 50 % a 72 %) pretende manter no pós-Covid o nível de consumo adotado durante o isolamento, o que pode indicar que as pessoas não estão dispostas a retomar o mesmo patamar de compras anterior à pandemia de coronavírus. Um exemplo disso é a compra de roupas. Durante o isolamento, 51 % mantiveram os gastos, 37 % reduziram e 10 % ampliaram. Para o futuro, 61 % falam em manter o atual padrão de consumo, 20 % em aumentar e 19 % em reduzir.

Dos 11 bens de consumo testados, dois despontam como os que terão maior procura no curto prazo (até 3 meses): roupas (34 %) e calçados (31 %). Todos os nove demais (incluindo eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis) têm menos de 10 % das pessoas afirmando que pretendem comprar no prazo de 90 dias pós-isolamento.


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