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Vacina contra o novo coronavírus será testada em 10 mil pessoas no Reino Unido

Estudos receberam mais de US$ 1,2 bilhão dos Estados Unidos na quinta-feira

Um trabalhador de laboratório é visto no Departamento de Diagnóstico Laboratorial, que realiza testes de diagnóstico de coronavírus no Centro Wielkopolska de Pneumologia e Cirurgia Torácica em Poznan, Polônia em 3 de março de 2020. Foto tirada em 3 de março de 2020.

A Universidade de Oxford anunciou o recrutamento, em parceia com a AstraZeneca, de 10 mil criançs para testes de uma vacina experimental contra a Covid-19. Serão escolhidos adultos e crianças do Reino Unido.

Os estudos – que receberam mais de US$ 1,2 bilhão dos Estados Unidos na quinta-feira – devem servir para apontar como o sistema imunológico humano reage à vacina e quão segura ela é.

Um teste inicial que começou em 23 de abril já aplicou a injeção em mais de mil voluntários de idades variando entre 18 e 55 anos, e Oxford disse que as fases 2 e 3 acrescentarão pessoas de 56 anos e mais velhas, além de crianças de 5 a 12 anos.

“A velocidade com que esta nova vacina avançou para testes clínicos de fase adiantada é um testemunho da pesquisa científica pioneira de Oxford”, disse Mene Pangalos, executivo da AstraZeneca.

A AstraZeneca já assinou com Reino Unido e EUA como parceiros para produzir a vacina em escala industrial, antecipando-se à confirmação de que ela funciona e é segura.


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