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Amazonas

Após alta de 13,1% em fevereiro, volume de serviços prestados no Amazonas cai 2,8% em março de 2025, na comparação com fevereiro, aponta pesquisa

A receita do setor registrou queda de 5,6. No estado, a atividade turística cresceu 4,3% no mês.

Após alta de 13,1% em fevereiro, o volume de serviços prestados no Amazonas caiu 2,8% em março de 2025, na comparação com fevereiro do mesmo ano, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta quarta-feira (14/05), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A receita do setor registrou queda de 5,6. No estado, a atividade turística cresceu 4,3% no mês.

Em 14 das 27 unidades da federação houve expansão no volume de serviços em março de 2025, na comparação com fevereiro. Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, o impacto mais importante veio do Rio de Janeiro (2,3%), seguido por Paraná (1,2%), Goiás (3,1%) e Bahia (1,5%). Já Mato Grosso (-9,2%) e São Paulo (-0,2%) exerceram as principais influências negativas do mês, seguidos por Pernambuco (-2,7%), Rio Grande do Sul (-0,9%) e Amazonas (-2,8%).

O volume de serviços prestados no País subiu 0,3% em março ante fevereiro, nNo mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma alta de 0,8% para 0,9%.

O resultado de março ficou levemente abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,4%. O intervalo de previsões ia de queda de 0,7% a alta de 1,1%.

Na comparação com março do ano anterior, houve elevação de 1,9% em março de 2025, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 1,5% a 3,8%, com mediana positiva de 2,1%.

A taxa acumulada no ano – que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior – foi de elevação de 2,4%. A taxa acumulada em 12 meses registrou alta de 3,0%.

A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 1,0% em março ante fevereiro. Na comparação com março do ano anterior, houve avanço de 7,5% na receita nominal.

Para Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de serviços do IBGE, “a leitura que se deve fazer sobre o setor de serviços é a de que ele vem se sustentando muito próximo do seu nível recorde, alcançado em outubro de 2024. Agora, em março de 2025, o setor está apenas 0,5% abaixo do pico da série, sendo o segundo ponto mais alto da série histórica, iniciada em janeiro de 2011. As flutuações do setor de serviços são naturais e os resultados negativos recentes, como o de novembro de 2024 e o de janeiro de 2025, não podem ser vistos como momentos de inflexão ou de reversão de trajetória. Há, ao contrário, a sustentação do setor de serviços em um patamar elevado, muito próximo do seu nível recorde”.

Em março de 2025, houve predomínio de taxas positivas tanto em termos setoriais quanto na ótica regional, visto que três das cinco atividades e 14 das 27 unidades da federação investigadas mostraram expansão frente ao mês anterior.

Setorialmente, o destaque ficou por conta da expansão vinda dos transportes (1,7%), que registrou o segundo resultado positivo seguido, com ganho acumulado de 2,2%.

“No setor de transportes, podemos destacar o aumento das receitas das empresas que atuam com concessionárias de rodovias, por conta do aumento do fluxo de veículos nas rodovias pedagiadas durante o carnaval, com atividade de correio, logística de cargas, gestão de portos e terminais e armazenamento de mercadorias. Todas essas atividades estão inseridas no grupamento de armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio, que cresceu 4,8% em março. Além disso, também contribuíram para o avanço do setor, as expansões do transporte de passageiros e de cargas, de 2,0% e 0,6%, respectivamente”, salienta Lobo.

Os demais avanços ficaram com os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%) e os prestados às famílias (1,5%), com ambos registrando o segundo avanço seguido e emplacando um crescimento acumulado de 1,9%, no primeiro setor; e de 1,8%, no último.

Entre os locais com taxas positivas nesse mês, o impacto mais importante veio do Rio de Janeiro (2,3%), seguido por Paraná (1,2%), Goiás (3,1%) e Bahia (1,5%).

“No Rio de Janeiro, em ordem decrescente de contribuição, os tipos de serviços que se destacaram foram o transporte dutoviário, ligado ao transporte de óleos brutos de petróleo, alojamento e alimentação, cuja receita pode ter sido magnificada pela demanda advinda do Carnaval, atividade de TV aberta e espetáculos teatrais e musicais”, pontua o gerente da PMS.

Em relação ao serviço de espetáculos teatrais e musicais, quarta influência nos resultados do estado fluminense, Lobo explica que a empresa promotora do Lolapalloza, festival que ocorreu em São Paulo no mês de março, tem sede no Rio de Janeiro e, por isso, a receita oriunda da realização do show é contabilizada neste local.

Já Mato Grosso (-9,2%) e São Paulo (-0,2%) exerceram as principais influências negativas do mês, seguidos por Pernambuco (-2,7%), Rio Grande do Sul (-0,9%) e Amazonas (-2,8%).

Na comparação com março de 2024, o volume do setor de serviços cresceu 1,9% em março de 2025, décimo segundo resultado positivo seguido. O avanço deste mês foi acompanhado por quatro das cinco atividades de divulgação e por 57,2% dos 166 tipos de serviços investigados.

O setor de informação e comunicação (4,6%) foi o que exerceu o principal impacto positivo, impulsionado, principalmente, pelo aumento da receita em portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; e consultoria em tecnologia da informação.

Regionalmente, ainda na comparação com março de 2024, houve expansão em 22 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (2,0%), seguido por Distrito Federal (14,3%), Santa Catarina (5,4%), Mato Grosso (8,6%) e Goiás (7,7%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-9,6%) liderou as perdas do mês, seguido por Pernambuco (-4,7%) e Minas Gerias (-0,9%).

Em março de 2025, o índice de atividades turísticas apontou variação negativa de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, após ter avançado 2,7% em fevereiro. Com isso, o segmento de turismo se encontra 9,2% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,9% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Apenas 3 dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de decréscimo verificado na atividade turística nacional (-0,2%). As únicas influências negativas do mês ficaram com Paraná (-2,8%), Espírito Santo (-7,6%) e Rio Grande do Sul (-2,2%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (3,2%) liderou os ganhos do turismo, seguido por São Paulo (0,5%), Distrito Federal (4,8%) e Minas Gerais (1,0%).

“No Rio de Janeiro, principal resultado positivo, os destaques nas atividades turísticas foram alojamento e alimentação e a atividade de espetáculos teatrais e musicais”, completa o gerente da pesquisa.

Em relação a março de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 5,8%, décimo resultado positivo seguido, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; hotéis; serviços de reservas relacionados a hospedagens; e restaurantes.

Em termos regionais, 14 das 17 unidades da federação onde o indicador é investigado avançaram nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Rio de Janeiro (17,0%), seguido por São Paulo (3,6%), Bahia (14,4%), Santa Catarina (10,9%) e Ceará (14,7%). Já Rio Grande do Sul (-6,5%), Distrito Federal (-5,0%) e Mato Grosso (-7,7%) exerceram os únicos impactos negativos do mês.


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