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Pai e filhos suspeitos de assassinato no Amazonas são executados em Santa Catarina

Trio assassinado em Biguaçu era acusada de matar vizinho a facadas após discussão em bar de Manaus em 2023.

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José Mauro Moreira da Silva, 54 anos, e seus filhos Allan Jordan Cordeiro da Silva, 26, e Mauro Josephem Cordeiro da Silva, 29, foram executados na madrugada de sexta-feira (26/04) em Biguaçu, Santa Catarina. Eles estavam envolvidos em um crime ocorrido em Manaus, em 2023. As informações são do site Wh3.com.br.

Segundo a Polícia Civil do Amazonas, o trio matou a facadas o vizinho Jorge Adriano Lima Miranda, 36, após uma discussão banal em um bar no bairro Monte das Oliveiras, na zona norte da capital amazonense.

Testemunhas relataram que Mauro Josephem e Jorge Adriano bebiam juntos quando se desentenderam. Mauro teria ido até casa buscar o pai e o irmão. Juntos, eles retornaram ao bar e atacaram a vítima com golpes de faca, que causaram sua morte.

Após o crime, a família fugiu para Santa Catarina e passou a viver em Biguaçu. Depoimentos colhidos pela polícia indicam que eles alegavam estar sendo ameaçados e, por isso, decidiram deixar o Amazonas.

As prisões de José Mauro, Allan Jordan e Mauro Josephem ocorreram em janeiro de 2024, na chamada Operação Falcão Peregrino, deflagrada pela DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros) do Amazonas, com apoio da Polícia Civil de Santa Catarina.

Após a fuga, mandados de prisão temporária foram expedidos pela Justiça do Amazonas. Com informações sobre o paradeiro dos acusados, a polícia catarinense localizou e prendeu o trio.

Durante os interrogatórios, Mauro Josephem confessou ter desferido as facadas que mataram Jorge Adriano, enquanto o pai e o irmão alegaram ter tentado apartar a briga.

Eles permaneceram presos em Santa Catarina enquanto aguardavam transferência para Manaus, mas foram soltos ainda em 2024. Apenas Mauro passou a usar tornozeleira eletrônica.

Na madrugada desta sexta-feira (26), o trio foi morto em Biguaçu a tiros dentro da casa onde morava, no bairro Saveiro. Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, eles trabalhavam como motoristas de aplicativo na região da Grande Florianópolis. A motivação e a identidade dos executores ainda são desconhecidas.


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