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Brasil

Operação destrói mais nove acampamentos do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, informa CMA

Nos sete dias de operação, foram feitas aproximadamente 70 horas de voo, em aeronaves UH-15 Cougar da MB, HM-1 Pantera do Exército Brasileiro.

O Comando Militar da Amazônia (CMA) informou que o Comando Conjunto Catrimani II destruiu nove acampamentos de garimpeiros ilegais na Terra Indígena Yanomami, na região conhecida como ‘Rangel’, em Roraima, entre os dias 6 e 12 de abril, na Operação Tormenta I.

O operação , segundo o CMA, inutilizou uma balsa, nove motores de garimpo, dois motores de sucção, dois geradores de energia, 400 metros de mangueiras, três motobombas, cinco galões de 50 litros de combustível, cinco freezers e geladeiras, um fogão, duas balanças de precisão e 17 barracas, entre outros materiais.

Nos sete dias de operação, foram feitas aproximadamente 70 horas de voo, em aeronaves UH-15 Cougar da MB, HM-1 Pantera do Exército Brasileiro, além das aeronaves C-98 Caravan, H-60 Black Hawk e H-36 Caracal da Força Aérea Brasileira, totalizando 158 decolagens e pousos, a maioria em campos não preparados.

Entre as principais ações realizadas, o CMA destacou a destruição de pistas de pouso clandestinas utilizadas para o transporte ilícito do garimpo, bem como a apreensão e inutilização de maquinários, combustíveis e materiais empregados na extração ilegal do ouro.

Ao todo, as tropas vasculharam a pé 149 quilômetros de mata fechada, alcançando pontos considerados cruciais para a logística da atividade ilegal do garimpo. Um Posto de Bloqueio e Controle Fluvial (PBC Flu) foi estabelecido na confluência dos rios Catrimani e Couto Magalhães, o que permitiu a realização de patrulhas fluviais em cerca 228 quilômetros de rios.

A Operação Tormenta I contou com a integração das Forças Armadas, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), Polícia Judiciária da FNSP, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI).

O CMA informou que a Operação Tormenta I comprovou a importância da integração entre as Forças Armadas, os órgãos de segurança e agências, desde o planejamento, com a troca de informações e o compartilhamento de serviços de Inteligência, até a execução, com a atuação das equipes no terreno.

“O trabalho conjunto permitiu neutralizar as atividades dos garimpeiros e gerar prejuízos significativos às atividades ilícitas. Dessa forma, a Tormenta I consolida-se como um modelo de atuação integrado, viabilizando futuras ações de permanência e ocupação territorial, o que fortalece a presença do Estado na região e reafirma o compromisso com a proteção ambiental e da Terra Indígena Yanomami”, informou.


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