Brasil
Defesa encerra uso das Forças Armadas em ações de apoio ao combate aos incêndios na Amazônia Legal
Os militares intensificaram o suporte logístico e operacional para as ações coordenadas com as agências governamentais na região.

O ministro da Defesa, José Múcio, encerrou o emprego “temporário e episódico” das Forças Armadas em atividades de apoio às ações de combate aos incêndios e à estiagem na Amazônia Legal.
Segundo portaria publicada nesta quarta-feira (05) no Diário Oficial da União (DOU), o uso das Forças Armadas foi encerrado no dia 31 de janeiro.
Início
O Ministério da Defesa publicou no dia 20 de setembro de 2024 a Diretriz Ministerial que regula o emprego temporário das Forças Armadas em atividades de apoio às ações de combate aos incêndios e estiagem na Amazônia Legal.
Com a ativação do Comando Conjunto Tucumã, os militares intensificaram o suporte logístico e operacional para as ações coordenadas com as agências governamentais na região. Inicialmente, a pasta disponibilizou três helicópteros para o transporte de brigadistas e equipamentos.
As diretrizes da ação foram publicadas na Portaria nº 4.454, de 17 de setembro, assinada pelo Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro. Em nova portaria publicada em 05 de março de 2025, o emprego temporário das Forças Armadas de apoio às ações de combate aos incêndios e à estiagem na Amazônia Legal está finalizado.
Reforço com brigadistas
Para combater incêndios e queimadas, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou em 27/02, a contratação do maior contingente de brigadistas da história para combater os incêndios florestais em 2025. A medida foi oficializada durante coletiva de imprensa realizada na sede do Ibama, em Brasília, com a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.
De acordo com o Ministério, a operação contará com 4.608 profissionais, sendo 4.358 brigadistas e 250 servidores efetivos, organizados em 231 brigadas florestais federais. Desse total, 116 brigadas serão vinculadas ao Ibama e 115 ao ICMBio. A infraestrutura para 2025 incluirá 15 helicópteros, dois aviões de transporte, dez aeronaves para lançamento de água, 340 camionetas operacionais, 199 veículos específicos e 50 embarcações.
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