Economia
Associação Comercial do Amazonas alerta sobre os riscos da redução da jornada de trabalho
A medida propõe o fim do regime 6×1, que prevê seis dias de trabalho para um de descanso
A Associação Comercial do Amazonas (ACA), entidade que defende os interesses do comércio, se posicionou oficialmente contrária a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que propõe a redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais e quatro dias por semana sem diminuição de salários e alerta sobre a possibilidade de desemprego.
A medida propõe o fim do regime 6×1, que prevê seis dias de trabalho para um de descanso, com o objetivo de oferecer uma jornada mais curta e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.
Em nota publicada nesta segunda-feira (11/11), a entidade argumenta que a medida irá gerar aumento nos custos operacionais das empresas, já pressionadas por obrigações trabalhistas e fiscais, o que pode afetar a sustentabilidade dos negócios.
A associação destaca que esse acréscimo de custos pode resultar em demissões, principalmente em setores que demandam grande quantidade de mão de obra, o que prejudicaria os próprios trabalhadores que a proposta pretende beneficiar.
Além disso, a ACA aponta que setores como comércio e serviços necessitam de flexibilidade para atender às necessidades dos consumidores, e uma semana de trabalho reduzida poderia comprometer a competitividade e eficiência dessas áreas.
A Associação Comercial do Amazonas defende que mudanças na jornada de trabalho devem ser discutidas em negociações coletivas, respeitando as especificidades de cada setor.
A entidade pede aos legisladores que considerem alternativas que promovam o bem-estar dos trabalhadores sem comprometer a estabilidade do mercado de trabalho e do setor produtivo.
Com informações do site Real Time 1
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