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Brasil está em 33º lugar no ranking global entre os melhores países para se aposentar; veja a lista

O levantamento, que aborda a sustentabilidade de 48 sistemas previdenciários, elencou apenas quatro países com “nota A”.

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A Holanda manteve seu título de melhor sistema de pensões e aposentadorias do mundo, segundo ranking feita pela consultoria Mercer. O levantamento, que aborda a sustentabilidade de 48 sistemas previdenciários, elencou apenas quatro países com “nota A”. E o Brasil, como se saiu no ranking? O país aparece na 33ª posição.

Além de Holanda, Islândia, Dinamarca e Israel obtiveram o conceito máximo. O levantamento considera três critérios: adequação (ou seja, o valor do benefício recebido pelo aposentado e o modelo para calcular este ganho); sustentabilidade (se o sistema poderá seguir pagando os auxílios no futuro, a demografia do país e a cobertura oferecida) e integridade (regulação, governança, entre outros).

Veja abaixo o ranking global:

  1. Holanda
  2. Islândia
  3. Dinamarca
  4. Israel
  5. Cingapura
  6. Austrália
  7. Finlândia
  8. Noruega
  9. Chile
  10. Suécia
  11. Reino Unido
  12. Suíça
  13. Uruguai
  14. Nova Zelândia
  15. Bélgica
  16. México
  17. Canadá
  18. Irlanda
  19. França
  20. Alemanha
  21. Croácia
  22. Portugal
  23. Emirados Árabes Unidos
  24. Casaquistão
  25. Hong Kong
  26. Espanha
  27. Colômbia
  28. Arábia Saudita
  29. Estados Unidos
  30. Polônia
  31. China
  32. Malásia
  33. Brasil
  34. Botsuana
  35. Itália
  36. Japão
  37. Peru
  38. Vietnã
  39. Taiwan
  40. Áustria
  41. Coreia do Sul
  42. Indonésia
  43. Tailândia
  44. África do Sul
  45. Turquia
  46. Filipinas
  47. Argentina
  48. Índia

Análise sobre o Brasil

O Brasil recebeu nota C, numa escala de A a E. O país é mal avaliado no quesito sustentabilidade. Neste critério, ele fica na 44ª posição do ranking. Mas, quando se considera a adequação, o país chega ao 20º lugar. A integridade do sistema aparece como 39ª melhor.

Visão global

O relatório deste ano destaca que, embora os sistemas no topo estejam indo bem, há desafios demográficos para as aposentadorias em todo o mundo.
– Simplesmente não estamos tendo filhos e estamos vivendo mais tempo – disse David Knox, sócio sênior da Mercer e autor principal do relatório, em entrevista à Bloomberg.

O aumento da expectativa de vida e a queda nas taxas de fertilidade, juntamente com altas taxas de juros e o aumento do custo dos cuidados, elevaram a pressão sobre os orçamentos governamentais para sustentar os programas de aposentadoria, segundo o relatório, que acrescenta que isso contribuiu para que as pontuações do índice fossem mais baixas em geral neste ano.

Desafio demográfico

No início deste ano, as Nações Unidas disseram que um em cada quatro países já ultrapassou seu pico populacional, à medida que a queda nas taxas de natalidade contribui para um crescimento mais lento da população.

As mudanças demográficas significam que os países precisam de uma abordagem mais flexível para a aposentadoria, em vez de definir uma idade específica para parar de trabalhar, disse Knox.

Além disso, acrescenta o especialista, as pessoas deveriam ser incentivadas a trabalhar meio período para complementar suas aposentadorias o que, segundo ele, exige uma mudança de mentalidade por parte dos governos, empregadores e trabalhadores.

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