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Amazonas

Rais 2023: setor de serviços é o que mais emprega com carteira assinada no Amazonas

De acordo com a Rais de 2023, o setor privado no Estado encerrou o ano com 501.674 vínculos empregatícios, com 21.678 mais vagas do que em 2022, um crescimento de 4,5%,

No Amazonas, o setor de serviços foi o que mais empregou trabalhadores com carteira assinada em 2023, seguido da indústria, do comércio e da construção civil. A informação consta dos dados preliminares da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2023, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quinta-feira (12/09).

De acordo com a Rais de 2023, o setor privado no Estado encerrou o ano com 501.674 vínculos empregatícios, com 21.678 mais vagas do que em 2022, um crescimento de 4,5%, percentual acima dos 3,5% da média nacional.

Em dezembro de 2023, a remuneração média no Amazonas era de R$ 3.051,25, 2,9% acima da média do ano anterior. A remuneração mediana era de R$ 2.078,47, sendo
R$ 2.201,49 para os homens e R$ R$ 1.886,33 para as mulheres, Nesse caso, as mulheres recebiam apenas 85,7% do salário dos homens.

rais-2023-setor-de-servicos-fo rais-2023-setor-de-servicos-foA média é calculada somando-se todos os valores e dividindo a soma pelo número total de valores. A mediana pode ser calculada listando-se todos os números em ordem crescente para localizar todos os números em ordem crescente e depois localizá-lo centro dessa distribuição

O Índice de Gini da Rais no Estado em 2023 ficou em 0,397. A média nacional foi de 0,422. O índice é uma ferramenta que mede a concentração de renda em um grupo, apontando a diferença entre os rendimentos dos mais ricos e dos mais pobres. A concentração de renda no Amazonas é maior do que a da média nacional.

O setor privado no Amazonas terminou 2023 32.274 estabelecimentos com vínculo de emprego formal, 4,9% mais do que em 2022.

Em Manaus, o setor de serviços teve crescimento de 9,9% nos empregos em 2023, com relação a 2022, e é o que mais emprega: 210.773. Foi seguido pela indústria, que teve redução de 4,1% e passou a empregar 117.959, e o comércio, que teve crescimento de 2,8%, com 104.089 empregos com carteira assinada. A construção civil teve crescimento de 17,8% e passou a empregar 25.761 trabalhadores.

Brasil

No geral, os cinco principais setores econômicos registraram crescimento dos vínculos formais, com a criação de 1.511.203 postos de trabalho. Agora, o estoque de empregos formais no setor privado passou de 42.957.808 milhões, em 31 de dezembro de 2022, para 44.469.011 milhões no fim do ano passado, uma variação positiva de 3,5%.

O resultado foi puxado pela construção civil, que ampliou em 181.588 ( 6,8%) o número de vínculos formais no mesmo período. No segmento de serviços foram criadas 962.877 vagas, um resultado 4,8% superior ao de 2022. O comércio cresceu 2,1%, com 212.543 vínculos, e a agropecuária cresceu 1,9%, com 33.842 vínculos, enquanto a indústria registrou um incremento de 121.318 vínculos, crescimento de 1,4%.

O segmento com maior salário médio permanece sendo a indústria, com R$ 4.181,51, seguida por serviços (R$ 3.714,89); construção civil (R$ 3.093,97); comércio (R$ 2.802,51) e agropecuária (R$ 2.668,58). Na média, os salários pagos aos trabalhadores formais na iniciativa privada subiram 3,6%, já considerando a inflação do período, passando de R$ 3.390,58 para R$ 3.514,24.

Todas as regiões registraram aumento no estoque de empregos formais em comparação ao ano anterior. A região Norte teve a maior variação relativa, com um crescimento de 5,4% (+112.184 vínculos), seguida pelas regiões Nordeste com +4,2% (+296.734 vínculos) e Centro-Oeste com +4,2% (+158.861 vínculos), sendo que tais variações relativas são superiores à média nacional.

As regiões Sudeste (+3,3%, +732.558 vínculos) e Sul (+2,7%, +212.017 vínculos), embora tenham apresentado crescimento relativo abaixo da média do país, tiveram aumentos absolutos expressivos.

Entre as 27 Unidades da Federação, todas apresentaram variação absoluta positiva. Destacam-se São Paulo (+394.987 vínculos, +3,0%), Minas Gerais (+148.468 vínculos, +3,3%) e Rio de Janeiro (+149.370 vínculos, +4,3%).

A Unidade da Federação (UF) com a maior variação relativa foi o Piauí, com um crescimento de 7,3% (+23.173 vínculos), seguido por Amapá, com 6,8% (+5.436 vínculos), Tocantins, com 6,6% (+13.466 vínculos), e Roraima com +6,3% (+4.252 vínculos).

Do ponto de vista territorial, houve aumento da remuneração média em todas as cinco regiões. Em 2023, as três Unidades da Federação com maior remuneração média foram o Distrito Federal (R$ 4.557,74), apesar de uma redução de R$ 200,02 em relação a 2022; São Paulo (R$ 4.298,60) e Rio de Janeiro (R$ 3.967,04).

Por outro lado, as três Unidades da Federação com menor remuneração média foram Paraíba (R$ 2.310,20), Piauí (R$ 2.317,29) e Alagoas (R$ 2.358,12). Considerando a variação relativa em 2023, o Mato Grosso do Sul apresentou o maior crescimento de remuneração média (+5,9%, alcançando R$ 3.039,51). Em contraste, o Distrito Federal registrou a maior queda relativa (-4,2%, ficando em R$ 4.557,74).


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