Brasil
Black Friday 2024: brasileiros estão otimistas e a maioria pretende fazer compras, revela pesquisa do Google
Maioria (67%) dos consumidores acredita que sua capacidade financeira vai melhorar ou ficar igual até o final do ano
Uma pesquisa do Google aponta que a maior parte (62%) dos consumidores brasileiro pretendem aproveitar a Black Friday de 2024. Os brasileiros declaram estar otimistas com relação às finanças, frente a um cenário macroeconômico positivo, com o desemprego e a taxa de juros em queda: a maioria (67%) também acredita que sua capacidade financeira para fazer compras vai melhorar ou ficar igual até o final do ano, de acordo com o novo estudo.
Ainda segundo a pesquisa do Google, para quase metade (48%) dos brasileiros, o maior benefício do período da Black Friday é conseguir comprar produtos de rotina, mas gastando menos. Para 38% dos consumidores, a data permite comprar produtos que não poderiam ter sem o desconto, enquanto 34% dos respondentes concordam que este é o melhor período para comprar antecipadamente o que estavam planejando adquirir no futuro.
Conforme a data vai se aproximando, as buscas dos consumidores no Google crescem. No primeiro semestre de 2024, as consultas por categorias de produtos aumentaram 13%, na comparação com o mesmo período de 2023.
Apesar do otimismo, para manter as vendas em alta na Black Friday, as empresas terão que entregar mais do que bons preços para transformar as intenções em compras na data. De acordo com o estudo, apesar de o preço continuar sendo o principal fator para as compras, atributos ligados à qualidade do produto e confiabilidade da loja, site ou aplicativo consolidam-se como prioridades para os brasileiros, além do custo do frete.
Inovar para ultrapassar resultados do ano passado
Depois de anos dividindo os holofotes com outros acontecimentos, em 2023, a Black Friday pela primeira vez voltou a acontecer em um contexto estável – sem pandemia, Copa ou eleições – e conseguiu atrair os olhares do consumidor: em julho de 2023, 66% dos consumidores declararam na mesma pesquisa que pretendiam comprar na Black Friday. Entretanto, apenas 54% efetivamente comprou e 40% comprou menos do que esperava.
“Percebemos que houve um descompasso entre o apetite do consumidor e as ofertas anunciadas pelo varejo e muito do potencial ficou na mesa, gerando um resultado menos expressivo”, avalia Gleidys Salvanha, diretora-geral de negócios para Varejo e Tecnologia do Google Brasil. “Para não repetir este cenário em 2024, as marcas precisam inovar com criatividade para acompanhar o desejo do consumidor, que tem seis categorias de produtos e serviços em sua lista e está empoderado, pesquisando mais opções e mais exigente quanto às suas decisões de compra.”
Quando analisadas as intenções de consumo por categorias, a pesquisa também indica que, apesar de os consumidores seguirem desejando as mesmas categorias que no ano passado – eletrônicos (76%), moda (59%), beleza e cuidado pessoal (44%) e produtos para casa (41%) –, o interesse de consumir vai além do varejo: 72% dos brasileiros gostariam de aproveitar algum tipo de oferta de viagem; 56% gostariam de aproveitar ofertas de cursos, e 43% gostariam de ter algum tipo de oferta de medicamentos sem prescrição, como suplementos e vitaminas.
“Temos acompanhado a crescente adoção da Black Friday por outras indústrias, que pegam carona no calendário para oferecer produtos e serviços em um momento em que o consumidor já está engajado nas compras. Em 2024, apostamos que esse movimento vai se consolidar. E não estamos falando de participar de qualquer forma. Há uma oportunidade de trabalhar a experimentação: é possível lançar produtos durante a Black Friday, trabalhar fidelização ou estratégias para gerar carrinhos mais valiosos”, afirma Gleidys.
Com informações do site ODia
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