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Concurso Nacional Unificado: governo monitora para que seca na Amazônia não prejudique provas

Depois de adiar o Concurso Nacional Unificado (CNU) em meio às enchentes no Rio Grande do Sul, agora o governo acompanha a seca no Norte.

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O coordenador-geral de Logística do Concurso Nacional Unificado (CNU), Alexandre Retamal, disse que, neste momento, há preocupação e monitoramento de cidades localizadas no outro extremo do país, no Norte, que enfrentam secas. “Estamos falando com as prefeituras que estão em regiões de seca lá do Amazonas, também do Acre, para a gente ter certeza de que essas localidades que estão também agora neste momento enfrentando a seca possam participar da prova, possam receber os participantes”, disse, a três semanas da nova data de aplicação do certame.

A informação foi dada em entrevista ao site Metrópoles. “A expectativa agora é que a gente consiga aplicar. Nós estamos trabalhando muito para conseguir aplicar a prova em todo o Brasil”, afirmou. Os prejuízos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, há cerca de três meses, levaram o governo a decidir postergar a aplicação, de 5 de maio para 18 de agosto.

O coordenador do CNU esteve duas vezes no RS e visitou as 10 cidades que receberão provas para se certificar de que o estado está preparado. “Nós temos esse compromisso do governo, das prefeituras do Rio Grande do Sul de que eles vão participar conosco da prova.”

A aplicação será feita em 228 municípios, distribuídos em todas as unidades da federação. No entanto, os candidatos precisarão consultar seus cartões de confirmação em 7 de agosto para verificar o local exato em que farão a prova.

“É importante que todos verifiquem o seu novo cartão de confirmação, porque houve mudanças de locais de prova em todo o Brasil, até no DF”, disse o coordenador.

Alguns dos locais inicialmente previstos não puderam mais receber as aplicações, mas a alteração deverá respeitar a opção do candidato.

O governo tem avisado aos gestores locais que será necessário manter o pleno funcionamento do transporte público no dia 18/8, bem como auxiliar no preparo da rede hoteleira e de comércio.

“Para além da segurança, a gente está atuando de forma próxima aos municípios para garantir que a infraestrutura da cidade possa receber o concurso”, explicou Retamal.

O coordenador-geral de Logística salientou que, com a experiência acumulada nessa primeira edição do CNU, foi criado um modelo de aplicação extraordinária.

“Com isso [o adiamento], a gente até se preparou mais. A gente criou agora um modelo de aplicação extraordinária, que é completamente inovador, que garante que, se uma situação como aquela acontecer novamente, nós vamos conseguir aplicar a prova. Então, o que eu percebo que cada dia mais o Ministério da Gestão da Inovação, o governo federal, está preparado para fazer uma prova como essa”, argumentou ele.

Na visão ddele, os candidatos compreenderam os motivos que levaram ao adiamento e a imagem do “Enem dos Concursos” não foi arranhada.

“A imagem não foi arranhada para mim, não. Eu entendo que, para a sociedade que compreendeu bem a motivação, também não. Nós queremos que haja novas edições e a ministra já falou disso. A gente só precisa saber se vai ser possível, quando vai ser possível. Mas estamos trabalhando para isso. Estamos cada vez nos preparando mais”.

E concluiu: “Ninguém espera que algo como aquilo aconteça, mas com certeza nos preparou para fazer melhor daqui por diante. Então, com certeza, numa próxima edição vai voltar mais preparados ainda e vamos poder fazer um ser melhor ainda. Essa é a nossa expectativa”.


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