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Quem comprar aparelho furtado ou roubado receberá alerta do sistema “Celular Seguro”

Quando telefone for novamente habilitado, novo usuário será avisado pela polícia de que está sendo rastreado. Ministério, porém, ainda não informou quando a nova ferramenta entrará em operação.

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O programa Celular Seguro, lançado em dezembro do ano passado, vai passar a enviar alertas via WhatsApp ao telefone furtado ou roubado, quando o aparelho for novamente habilitado para uso. Medida semelhante foi adotada pelo governo do Piauí, elevando o índice de recuperação de aparelhos em 139% naquele estado. Agora, a iniciativa será replicada em âmbito nacional.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), porém, ainda não informou quando a nova ferramenta entrará em operação. Um comitê gestor foi criado na última terça-feira (dia 14) e ficará responsável por fazer avaliações e melhorias no Celular Seguro, garantindo que a implantação da nova ferramenta.

Segundo a pasta, a iniciativa adotada no Piauí — desenvolvida pela Polícia Civil — se baseia em um programa de computador que armazena os dados dos telefones celulares do estado. Quando uma nova linha é habilitada num determinado aparelho, as empresas de telefonia informam em que local e em que celular essa nova conta foi criada.

A partir daí, se houver um registro de furto ou roubo do smartphone em questão, o novo usuário é intimado pela polícia, via aplicativo de mensagens, a comparecer a uma delegacia policial para esclarecer a situação.

Quando o comprador não apresenta a nota fiscal de compra do aparelho, ele tem que entregar o telefone às autoridades. O celular, então, é encaminhado ao verdadeiro dono.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí, o roubo de celulares recuou 44% no estado, no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. No caso furtos, a queda foi de 18%, enquanto o índice de recuperação dos aparelhos aumentou 139%.

O programa

O Celular Seguro permite bloquear celular e aplicativos digitais das vítimas de roubo, furto ou perda do aparelho, a partir do acionamento de um “botão de emergência”. Para isso, o cidadão precisa se registrar antes no sistema.

Uma vez cadastrado, o usuário poderá indicar pessoas de confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios necessários. Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho, acessando o site por meio de um computador.

Vale lembrar que o acesso ao Celular Seguro é feito com o mesmo login e a mesma senha cadastrados no portal Gov.br. Os aparelhos podem ser registrados via site (celularseguro.mj.gov.br) ou aplicativo, disponíveis na Play Store (para dispositivos com sistema Android) e na App Store (para iOS/iPhone).

Segundo o Ministério da Justiça, até esta quinta-feira (dia 15), o número de cadastrados na plataforma passa de dois milhões de pessoas. Ao todo, informou a pasta, mais de 48 mil alertas de bloqueios já foram disparados pelos usuários por conta de roubos, furtos e perdas de aparelhos.


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