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Brasil

Ibama desativa pista clandestina utilizada no garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami

Em operação conjunta com a PRF também foram apreendidos itens de apoio logístico nas atividades ilegais.

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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em operação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), desativou, neste mês, uma pista de pouso clandestina utilizada como apoio logístico para atividades ilegais de garimpo na Terra Indígena Yanomami (TIY), localizada na região rural do município de Boa Vista, em Roraima. A pista estava situada na área conhecida como Cumaru.

O local funcionava como uma oficina clandestina que oferecia suporte a aeronaves utilizadas nas atividades ilegais e operava há pouco mais de um ano. No espaço, foram encontrados pedaços de diversas aeronaves, tanto de asa rotativa quanto fixa. Durante a ação, foram apreendidos e desativados bens que eram utilizados no suporte logístico do garimpo ilegal. Segundo os agentes, durante a operação, um avião sobrevoou o local, possivelmente para pouso, mas arremeteu quando percebeu a presença das equipes de fiscalização.

O Ibama atua na TI Yanomami desde fevereiro de 2023. O objetivo da operação é coibir as atividades ilegais que ocorrem na região e que têm causado impactos ambientais significativos, além de afetar diretamente a vida e os direitos dos indígenas da região. As ações das equipes, ao longo do ano passado, reduziram em aproximadamente 85% as áreas usadas para mineração ilegal na TIY, em relação ao mesmo período do ano de 2022.

Casa de Governo

As ações são coordenadas pela Casa de Governo, criada em fevereiro deste ano, com objetivo de monitorar e enfrentar a crise na Terra Indígena Yanomami. A instalação funciona em Boa Vista. Trata-se de uma estrutura permanente, que conta com agentes públicos de 31 órgãos federais.

As pistas desmobilizadas pela fiscalização entram na rota de patrulhamento ostensivo das operações de segurança que ocorrem de modo permanente, o que diminui as chances de reabertura. O foco das operações de segurança segue sendo inviabilizar a entrada de homens e equipamentos na TIY.


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