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Brasil

Radar Febraban aponta que Norte tem o maior índice dos que dizem que saúde deve ser priorizada

De acordo com a pesquisa: “A “Saúde” retoma o primeiro lugar, isoladamente, como área prioritária para ações do Governo, na visão dos brasileiros.

Pesquisa Radar Febraban, da Federação Brasileira de Bancos e Instituto de Pesquisas Sociais, Politicas e Econômicas (Ipesp), de 17 a 22 de abril último, indica que a saúde é área a ser priorizada pelo Governo Federal para os brasileiros (32% dos 2 mil entrevistados), e, em particular, para os habitantes da região Norte (39%, percentual acima da média nacional).

radar-febraban-aponta-que-nort radar-febraban-aponta-que-nortEsse é o segundo estudo radar Febraban em 2024, o primeiro ocorreu em fevereiro que registrou saúde em primeiro lugar com 29% e que, agora, permanece na primeira colocação, mas chegando a 32%. De acordo com a pesquisa: “A “Saúde” retoma o primeiro lugar, isoladamente, como área prioritária para ações do Governo, na visão dos brasileiros.

Em fevereiro, o percentual era de 29%, subindo para 32% em abril. A preocupação com esse item é mais expressiva entre as mulheres (35%), jovens de 18 a 24 anos (39%), os que estudaram até o fundamental (36%) e na faixa de renda até 2 SM (37%). No recorte regional, destacam-se Norte (39%) e Centro-Oeste (38%)”.

A diretora executiva do Ipesp, Marcela Montenegro, informou que a pesquisa corresponde a uma série histórica e longa, com periodicidade bimestral. Esse estudo abrange 2 mil entrevistados nos estados do Brasil todo, com a população brasileira de todas as cinco regiões, proporcionalmente a distribuição da população por sexo, idade, instrução e regionalmente também.

Como a mostra é representativa da distribuição da população da região, 8% da mostra estão no Norte do Brasil, ou seja, 160 entrevistas na região Norte das 2 mil ao todo. De acordo com a pesquisa: “Na segunda colocação aparece “Emprego e renda”, inquietação central de 28% dos brasileiros – no levantamento anterior, esse item empatava com “Saúde”.

Mostram-se mais inquietos em relação a esse aspecto os que estudaram até o fundamental (30%), aqueles na faixa de renda até 2 salários mínimos (30%) e os residentes no Centro-Oeste (33%).

O Norte é a região com maior percentual com menções à saúde como prioridade, chega a 39%, acima da média nacional de 32%”, ressalta Marcela Montenegro. Sobre o significado dessa preocupação dos habitantes do Norte do Brasil com a saúde, bem como do brasileiro em geral, a diretora executiva do Ipesp declarou que o estudo não chega a aprofundar as motivações, mas por estudos outros relacionado a esse tema, a questão da saúde tem aspectos mais gerais e aspectos mais cojunturais e localizados.

“Pelo que a gente viu na pesquisa, exceto no Sul, em todas as outras o problema da saúde aparece em mais de 30%, de 30% para cima. Então, na verdade, é um problema que perpassa aí esse recorte geográfico, ele está presente no país todo. Mas, no Norte chama a atenção de ser um número maior e provavelmente tem causas gerais, que têm a ver com demandas nacionais, unm problema da agenda nacional, mas, com certeza, também, associação com a realidade regional”, pontua, destacando que as dificuldades de acesso aos serviços dessa áre e doenças específicas são alguns dos aspectos enfrentados por habitantes da região.

radar-febraban-aponta-que-nort radar-febraban-aponta-que-nort radar-febraban-aponta-que-nort radar-febraban-aponta-que-nort radar-febraban-aponta-que-nort radar-febraban-aponta-que-nort radar-febraban-aponta-que-nort radar-febraban-aponta-que-nortA pesquisa apontou que 58% dos entrevistados na Região Norte responderam que acham que o País vai melhorar em 2024, índice acima da média nacional de 56%, mas abaixo dos das regiões Nordeste (64%) e Centro-Oeste (62%). O contingente dos que creem em retrocesso é mais expressivo entre pessoas com 60 anos ou mais (27%) e habitantes da região Sul (30%).

Segundo a Febraban, foram ouvidos 2 mil entrevistados com mais de 18 anos, em todas as cinco regiões do País, com cotas de sexo, idade e localidade, e controle de instrução e renda. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%.

Brasil

A pesquisa apontou que 50% dos brasileiros aprovam a gestão do presidente Lula (PT), resultado que indica estabilidade no índice em relação ao último levantamento, divulgado em dezembro de 2023. Segundo a pesquisa, três em cada quatro brasileiros demonstram otimismo para os próximos 12 meses.

De acordo com o Radar Febraban, 50% é o menor índice atingido por Lula desde fevereiro do ano passado, quando o presidente marcou 51%. O resultado mais favorável foi observado em setembro de 2023, quando o petista tinha 55% de aprovação.

Já o índice de desaprovação ficou em 42%, que se mantém desde dezembro de 2023 como o maior de sua gestão. O menor índice foi visto em fevereiro de 2023, quando Lula atingiu 36% de reprovação. Segundo a pesquisa, 8% não sabem ou não responderam.

O levantamento mostra que 75% dos brasileiros acreditam que sua vida estará melhor em um horizonte de 12 meses. O percentual é o maior desta gestão, 1 ponto superior ao de dezembro. O menor índice foi de 70%, em abril e em junho do ano passado.

O otimismo chega a 83% no Nordeste, 81% entre quem tem de 25 a 44 anos e 80% entre mulheres.
Segundo a pesquisa, a expectativa negativa com relação à vida pessoal e familiar em 2024 chegou ao menor índice, de 8%, frente aos 10% observados entre dezembro de 2022 e abril de 2023.

Apesar dos números positivos, o estudo aponta uma série de índices desfavoráveis ao presidente.
De acordo com o levantamento, 67% dos brasileiros avaliam que os preços dos produtos aumentaram ou aumentaram muito. O índice é 13% maior que em dezembro de 2023.

Desses, 72% acham que os alimentos e os produtos domésticos pesaram mais na alta dos preços, enquanto 30% apontam o preço dos combustíveis e 30%, o pagamento de serviços de saúde e de remédios.

Para 57%, o Brasil vai melhorar em 2024, 2 pontos a menos que em dezembro de 2023. Ao mesmo tempo, 20% estão pessimistas em relação ao Brasil, 3 pontos a mais que na última pesquisa, enquanto 20% acham que o Brasil vai ficar igual, 1 ponto a menos.

O relatório também indica que 43% acham que a vida está melhor em relação ao ano passado, 3 pontos a menos que em dezembro, e 48% acham que o Brasil está melhor em 2024, 1 ponto a menos.


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