Economia
Fundação Getúlio Vargas aponta que confiança empresarial subiu 0,6 ponto em abril
Em médias móveis trimestrais, o índice teve ligeira alta
“O aumento da confiança empresarial em abril ocorre de maneira heterogênea, com elevações no Comércio e Indústria e quedas em Serviços e Construção. Destaca-se o aumento significativo de 5,1 pontos na confiança do Comércio, impulsionado por uma melhora expressiva nas percepções sobre a situação atual, tanto em segmentos mais relacionados a bens essenciais quanto em segmentos de compra eletiva, como o de móveis e eletrodomésticos”, disse Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) avançou 0,5 ponto em abril ante março, para 95,9 pontos, patamar mais elevado desde outubro de 2022. O Índice de Expectativas (IE-E) cresceu 0,6 ponto, para 95,7 pontos.
Entre as expectativas, a melhora foi puxada pela percepção sobre a demanda prevista nos três meses seguintes, em especial no Comércio e na Indústria, com alta de 1,0 ponto, para 95,6 pontos O componente que mede o otimismo com o ambiente de negócios seis meses à frente aumentou 0,3 ponto, para 95,9 pontos.
Quanto ao momento presente, houve avanço de 0,6 ponto na percepção sobre a Demanda Atual e alta de 0,3 ponto na avaliação sobre a Situação Atual dos Negócios.
Na passagem de março para abril, a confiança dos serviços encolheu 1,0 ponto, para 94,8 pontos; a do comércio aumentou 5,1 pontos, para 95,5 pontos; a da indústria cresceu 0,3 ponto, em 96,8 pontos; e a da construção encolheu 1,4 ponto, para 95,2 pontos.
“O setor de Serviços volta a ocupar o posto de menor nível de confiança entre os quatro setores, um cenário que não ocorria desde março de 2021”, apontou a FGV.
Em abril, a confiança avançou em 47% dos 49 segmentos integrantes do ICE. “Houve um aumento da difusão de alta no setor de Construção e queda no de Serviços e do Comércio”, acrescentou a FGV.
A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.850 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 25 de abril.
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