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Coronavírus: Datafolha vê aumento de rejeição de Bolsonaro no Norte/Centro-Oeste

A rejeição ao trabalho do presidente Jair Bolsonaro as regiões Norte/Centro-Oeste subiu para 34%. É o que revela pesquisa do Datafolha feita de quarta (1º) até esta sexta (3). Na rodada anterios, a rejeição era de 24%.

A rejeição ao trabalho do presidente Jair Bolsonaro as regiões Norte/Centro-Oeste subiu para 34%, É o que revela pesquisa do Datafolha feita de quarta (1º) até esta sexta (3). Na rodada anterior, feita de 18 a 20 de março, a rejeição era de 24%. Foram entrevistados 1.511 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de três pontos percentuais. A coleta de dados aconteceu do dia 1º ao dia 3 de abril de 2020.

Em todo o País, aprovação da condução da crise do novo coronavírus pelo Ministério da Saúde disparou, e já é mais do que o dobro da registrada por Jair Bolsonaro. Governadores e prefeitos também têm avaliação superior à do presidente. O levantamento ouviu 1.511 pessoas por telefone, para evitar contato pessoal, e tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou menos.

Na rodada anterior, feita de 18 a 20 de março, a pasta conduzida por Luiz Henrique Mandetta
tinha uma aprovação de 55%. Agora, o número saltou para 76%, enquanto a reprovação caiu de
12% para 5%. Foi de 31% para 18% o número daqueles que veem um trabalho regular da Saúde.

Já o presidente, em nível nacional, viu sua reprovação na emergência sanitária subir de 33% para 39%, crescimento no limite da margem de erro. A aprovação segue estável (33% ante 35%), assim como a avaliação regular (26% para 25%).

Bolsonaro é pior avaliado por mulheres (43% de reprovação), pessoas com curso superior (50%)
e mais ricos (acima de 10 salários mínimos mensais, 46%). A erosão entre instruídos e mais abastados, antes bases bolsonaristas, manteve o padrão da pesquisa anterior. Jovens (16 a 24 anos, 45% de ruim/péssimo) e ouvidos de 35 a 44 anos (47%) são os que mais o rejeitam.

A aprovação geral, ainda que não seja comparável metodologicamente a pesquisas presenciais anteriores, vai em linha com o suporte geral do presidente no eleitorado. A sucessão de ordens e contraordens na gestão da crise cobra um preço. Para 51%, Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda no combate ao vírus. Pensam o contrário 40%.

A rejeição ao trabalho de Bolsonaro subiu mais entre moradores do Sudeste (de 34% para 41%)
e no Norte/Centro-Oeste (24% para 34%) —neste caso, é notável a dissidência de um expoente
da região, o governador goiano Ronaldo Caiado (DEM), que rompeu com Bolsonaro na semana
passada. Ainda assim, essa região é a que melhor avalia (41% de ótimo/bom) o presidente, juntamente com o Sul (39%), onde um governante aliado, Comandante Moisés (PSL-SC), também deixou as hostes bolsonaristas.

O Nordeste se cristaliza como um centro de rejeição ao presidente nesta crise, com a maior taxa
de ruim e péssimo, 42%. Também por lá acham que Bolsonaro mais atrapalha a gestão 57%.


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