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Brasil

Ministro de Minas e Energia sugere substituir térmicas na Amazônia por pequenos reatores nucleares

A proposta parte da ideia de aproveitar as reservas nacionais de urânio e reduzir a despesa anual de R$ 12 bilhões com a operação das térmicas a base de óleo diesel.

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu nesta quarta-feira a substituição de usinas térmicas dos sistemas isolados, que em sua maior parte estão concentrados na região amazônica, por pequenos reatores nucleares.

A proposta parte da ideia de aproveitar as reservas nacionais de urânio e reduzir a despesa anual de R$ 12 bilhões com a operação das térmicas a base de óleo diesel.

O mercado de usinas nucleares de pequeno porte têm crescido em outros países. O setor considera que, apesar da produção de rejeito radioativo, em pequena quantidade, as usinas nucleares são consideradas de fonte “limpa”, por não emitir gases poluentes na atmosfera.

Silveira participou nesta quarta-feira do “Fórum Distribuição de qualidade para a inclusão e transição energética”, evento realizado pela Editora Globo em parceria com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).

Para o ministro, o Brasil pode buscar fontes de financiamento no exterior, porque “o mundo está ávido” por urânio, mineral que o país dispõe no subsolo. Ele disse que já tem agenda de compromissos, por exemplo, na China para tratar do assunto.

O custo das térmicas é contabilizado pela conta de consumo de combustíveis (CCC) e repassado na forma de encargo para conta de luz dos consumidores de todo o país por meio da conta geral de encargos do setor, a CDE.

A população que vive nos sistemas isolados não recebe energia mais barata do Sistema Interligado Nacional (SIN), onde estão ligadas as grandes hidrelétricas e os parques de geração eólica e solar.


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