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Terremoto de 4,8 atinge região de Nova York, nos EUA; não há registro de danos e vítimas
O tremor foi registrado às 10h23 no horário local (11h23, horário de Brasília) a nordeste do distrito de Lebanon, no estado de Nova Jersey, a menos de 80 quilômetros da cidade de Nova York.
Um terremoto de magnitude preliminar estimada de 4,8 foi sentido na região nordeste dos Estados Unidos, incluindo a cidade de Nova York, na manhã desta segunda-feira (5), de acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês).
A magnitude do terremoto foi revisada de 4,7 para 4,8. Isso pode mudar novamente à medida que mais dados forem revisados.
O tremor foi registrado às 10h23 no horário local (11h23, horário de Brasília) a nordeste do distrito de Lebanon, no estado de Nova Jersey, a menos de 80 quilômetros da cidade de Nova York.
O terremoto foi leve e logo abaixo da superfície, a 5 km de profundidade, o que torna o tremor mais fácil de ser sentido.
Os relatos iniciais indicam que o tremor foi amplamente sentido nas cidades de Nova York, Filadélfia e na capital Washington.
É improvável que a leve agitação desse terremoto provoque danos, de acordo com as indicações iniciais dos dados do USGS.
O Departamento de Polícia de Nova York (NYPD, na sigla em inglês) disse que não houve relatos de danos ou feridos após o terremoto.
O NYPD está recebendo inúmeras ligações sobre edifícios que tremeram e está avaliando possíveis danos.
O Corpo de Bombeiros de Nova York disse que o terremoto ocorreu por volta das 10h30, com o departamento recebendo relatos de edifícios tremendo.
“Estamos respondendo aos apelos e avaliando a estabilidade estrutural”, disse o departamento em comunicado. “Não há incidentes graves neste momento.”
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, publicou no X (antigo Twitter) sobre o terremoto.
“Minha equipe está avaliando impactos e eventuais danos que possam ter ocorrido e atualizaremos o público ao longo do dia”, escreveu.
Entenda como é medida a força dos terremotos
Medir terremotos não é uma tarefa fácil, visto que eles ocorrem repentinamente e, às vezes, em escala global.
Quando a crosta terrestre se desloca abruptamente, ocorre um terremoto, com energia irradiada como ondas sísmicas e tremores que às vezes são sentidos por pessoas, edifícios e infraestruturas.
Ondas sísmicas e fatores relacionados ao deslocamento do solo determinam a magnitude de um terremoto, medida até 10 na escala mais comumente usada para descrever terremotos.
A intensidade do tremor é a intensidade de um terremoto, medida em uma escala que usa algarismos romanos para atribuir categorias com base nos danos avaliados e nas observações das pessoas.
Os cientistas usam amplamente a “escala de magnitude de momento” para categorizar a força e o tamanho dos terremotos de uma forma mais precisa do que a “escala Richter”, usada há muito tempo, afirma o Serviço Geológico dos EUA.
Esta escala de magnitude de momento é baseada no “momento sísmico” do terremoto, que explica o quanto a crosta terrestre se desloca em um terremoto, o tamanho da área ao longo da fissura da crosta e a força necessária para superar o atrito naquele local, juntamente com o ondas sísmicas que a mudança cria.
A magnitude do momento será maior se houver mais atrito e deslocamento ao longo de uma distância maior.
As ondas sísmicas são medidas por sismógrafos, que utilizam um pêndulo preso a uma mola que se move com o tremor da Terra, gerando uma espécie de gráfico denominado sismograma.
A magnitude é classificada em 10 números, com cada aumento de número inteiro igual a 32 vezes mais energia liberada.
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